São Paulo escapa do caos aéreo na Argentina, mas não do terrestre

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ESPN.COM.BR

REUTERS

Greve geral na Argentina afeta vários setores de serviços, como os trens
Greve geral na Argentina afeta vários setores de serviços, como os trens

A delegação do São Paulo embarca na manhã desta terça-feira para Buenos Aires, onde enfrentará o San Lorenzo pela quarta rodada do grupo 2 da Libertadores, quarta, às 19h45 (de Brasília). E pode-se dizer que o time tricolor teve sorte de seu voo acontecer.

Afinal, a capital argentina vive uma greve quase total de seus transportes públicos, e vários aviões que aterrissariam nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, por exemplo, foram cancelados ou desviados.

O voo 8010 da TAM, com partida prevista para as 11h10, está confirmado, mas outros que sairiam de Guarulhos rumo a Buenos Aires acabaram cancelados – TAM, número 8000, 8h; LAN, número 4541, 11h05 (ambos em Ezeiza); e todos os voos que teriam como destino final o aeroporto Jorge Newbery, conhecido por Aeroparque.

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O São Paulo, assim, escapa do caos aéreo, mas deve sofrer com as paralisações por vias terrestres na Argentina. A greve geral chamada pelos sindicatos em protesto contra a presidenta Cristina Kirchner tem forte adesão no país, e Buenos Aires sente os efeitos.

Ônibus, trens, coletores de lixo, postos de combustível, caminhoneiros, portos e aeroportos aderiram em massa à greve, e outros serviços, como judiciário e escolas, estão prejudicados.

Protestos acontecem por toda a capital, com ruas e avenidas fechadas pelos manifestantes, sendo que seis acessos a Buenos Aires estão fechados com piquetes.

O governo, através do chefe de gabinete presidencial, chama a paralisação de inconcebível” e diz que “aquele que quer trabalhar não pode”.

A situação deve continuar assim até pelo menos quarta-feira.