Fonte: Gazeta Esportiva por Tossiro Neto
Reiniciadas as buscas por um treinador no São Paulo, o nome da vez agora é o colombiano Juan Carlos Osorio, do Atlético Nacional. O clube de Medellín confirma um contato inicial da diretoria brasileira. Apesar de considerar bom o trabalho de Milton Cruz, Michel Bastos não se opôs à chegada de um comandante estrangeiro.
“Sem vem para ajudar, acrescentar, independentemente se é estrangeiro ou não… Se é competente, de bom nível, a nacionalidade não importa. Importa é ser competente e ajudar o time onde for trabalhar”, disse o meia, nesta quarta-feira, antes de ser lembrado que o argentino Ricardo Gareca fracassou no Palmeiras, mas que o uruguaio Diego Aguirre foi o campeão gaúcho deste ano com o Internacional.
“A gente não pode se basear porque deu errado no Palmeiras, por exemplo. Não é por isso que vai dar errado no Corinthians, São Paulo, Flamengo. Não sou contra”, opinou.
No Nacional desde 2012, Osorio conquistou três títulos: um campeonato nacional, uma Superliga e uma Copa da Colômbia. O treinador de 53 anos, que tem contrato com o clube colombiano até 2017, já trabalhou no futebol dos Estados Unidos e México, além de ter sido preparador físico e assistente do Manchester City, da Inglaterra, entre 2001 e 2006.
Na temporada passada, chamou atenção dos dirigentes brasileiros ao demonstrar muito conhecimento sobre o time do São Paulo, o qual eliminou no Morumbi, na semifinal da Copa Sul-americana. Apesar de também ter caído agora nas oitavas de final da Libertadores, ainda agrada muito à diretoria do Nacional, que já havia planejado a sequência da temporada.
Em meio à indefinição, que persiste desde a saída de Muricy Ramalho, o elenco segue elogiando Milton Cruz. “Temos bastante confiança nele, é o mais importante. Pelo presidente, ele é nosso treinador. Se vierem me perguntar se o Milton é interino ou treinador, digo que é nosso treinador. Não pode ser (visto como) um problema, até pelo fato de o grupo aceitar bem o Milton, acolhê-lo como treinador. Não é o problema”, falou Michel Bastos.
Membro fixo da comissão técnica, o coordenador tem exercido bom papel também na visão dos dirigentes. As eliminações no Campeonato Paulista e na Libertadores, entretanto, fizeram a direção reiniciar as buscas por um comandante permanente.
