Pato comemora gol tocando piano e já projeta duelo contra o Atlético-MG

75

GloboEsporte.com

Marcelo Prado

Atacante chega a 17 gols na temporada e elogia a postura do São Paulo, que supera desfalques para sair com a vitória sobre o Cruzeiro, neste domingo, no Morumbi.

Um gol importante, uma comemoração pensada no ônibus, a boa fase cada vez mais consolidada. De cabeça, Alexandre Pato garantiu a vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, neste domingo, no Morumbi, chegou ao 17º gol na temporada e festejou com a galera tocando um piano imaginário.

Após o jogo, o camisa 11 falou sobre a comemoração inusitada e sobre o resultado, válido pela 15ª rodada do Brasileirão.

Publicidade

– Entramos em campo sabendo que o resultado era extremamente importante porque na quarta teremos um confronto direto contra o Atlético-MG. Fico feliz porque todos se doaram ao máximo. Na hora do gol, toquei um piano. Vim pensando sobre isso no ônibus, (tocar piano) é algo que eu gostaria de aprender. Tenho tempo para isso. Agora vamos descansar porque quarta será muito difícil – disse o camisa 11.

São Paulo x Cruzeiro Pato (Foto: Marcos Ribolli)
Pato senta e comemora “tocando piano”
(Foto: Marcos Ribolli)

Na hora do gol, no fim do primeiro tempo, ficou a dúvida se Pato havia marcado o gol ou se a bola havia entrado direto no cruzamento do lateral-esquerdo Carlinhos. Na saída para o intervalo, o defensor deu entrevistas e disse que o gol havia sido dele. No entanto, após uma conversa do juiz Marcelo de Lima Henrique com o quarto árbitro, ficou definido que Pato era o autor do tento.

– O gol foi meu. Eu resvalei na bola de cabeça. Estava de costas, é um lance difícil para a arbitragem. No vestiário, conversei com o Carlinhos e está tudo bem. Não importa quem marque o gol, mas que o São Paulo saia de campo com a vitória – ressaltou o artilheiro.

Após a partida contra o Atlético-MG, quarta-feira, às 22h, no Mineirão, Alexandre Pato terá uma pausa forçada no Tricolor. Isso porque o jogo seguinte será contra o Corinthians e, por causa de uma cláusula contratual, o atleta não pode enfrentar o time que o emprestou ao São Paulo e que paga metade dos seus salários.