Conheça o exército de inimigos do presidente do São Paulo

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UOL

Perrone

 

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Desde setembro de 2014, quando metralhou a gestão de seu antecessor, Juvenal Juvêncio, em entrevista para a “Folha de S. Paulo”, Carlos Miguel Aidar preside o São Paulo num clima de guerra. Aos poucos, o número de desafetos aumentou. Hoje, é possível identificar um exército de inimigos do atual presidente. Conheça melhor parte da tropa dos desafetos de Aidar. Vale lembrar que há muitos outros conselheiros engajados na guerra, principalmente da antiga oposição a Juvenal. No post, não cabem os nomes de todos.

General

Juvenal Juvêncio, ex-presidente do clube, responsável por declarar guerra a Aidar e iniciar o recrutamento do exército.

Armas

A influência que tem sobre parte significativa do conselho deliberativo, a repercussão de suas declarações na mídia e, apesar de várias demissões, as informações de alguns funcionários do clube leais a ele.

Principais disparos

Bombardeio que fez para Cinira Maturana, namorada de Aidar, não receber comissão do clube e as denúncias de que o atual presidente queria demitir o ex-técnico do time Muricy Ramalho, o ex-gerente Gustavo Vieira e o auxiliar Milton Cruz por serem seus aliados.

Ferimentos de guerra

Teve a sua administração detonada por Aidar que atacou, principalmente, a parte financeira, e foi afastado do cargo de diretor das categorias de base.

Coronel

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do conselho deliberativo e único da tropa que ainda ostenta uma patente alta no clube.

Arma

Comanda as reuniões do conselho, assim pode realizar manobras que deixem o inimigo acuado.

Principais disparos

Impediu que a votação de uma moção de desconfiança contra Aidar fosse votada na última reunião do conselho, dando mais tempo para o pelotão rebelde aumentar. Deu sustentação, como presidente do órgão, para a criação de batalhões de investigação de contratos assinados por Aidar e de acompanhamento de uma auditoria no São Paulo.

Ferimentos de Guerra

Foi chamado em público de frustrado por Aidar que se referiu ao fato de Leco perder para ele a vaga de candidato da antiga situação à presidência do clube. Também ouviu o presidente dizer que só está no comando do conselho porque ganhou o posto como prêmio de consoloação.

Tenente

Abilio Diniz, empresário, membro do conselho consultivo, e o único da tropa a causar tanta repercussão quanto Juvenal na mídia.

Armas

Ataques que faz à gestão em seu blog no UOL, incluindo uma carta aberta para Aidar, sua popularidade e poder de convencimento junto a conselheiros.

Principais disparos

Fez estrago ao dizer na última reunião do conselho que a enrolada contratação de Iago Maidana foi o batom na cueca da gestão Aidar. Também trouxe problemas para a atual administração ao apresentar seu plano de profissionalização para o clube e ao criticar duramente a direção em seu blog.

Ferimentos de guerra

Viu Alexandre Bourgeois, indicado por ele para o posto de CEO do clube, ser “degolado” pelo inimigo. Também sofre ataques internos da tropa de Aidar que espalha entre conselheiros que o empresário quer mandar muito sem ajudar financeiramente o clube.

Major

Roberto Natel, ex-vice-presidente do São Paulo, sobrinho de Laudo Natel, um dos principais presidentes da história tricolor.

Armas

Capacidade de articulação política e o status de ser um dos mais influentes conselheiros do clube.

Principais disparos

Foi um dos atiradores de elite que alvejaram no conselho o contrato de comissionamento do clube com a namorada do presidente, cancelado após os ataques. Recentemente, disse ao blog que já trabalha para que Aidar não consiga se reeleger em 2017, se for candidato.

Ferimentos de guerra

Entregou o cargo de vice-presidente por não concordar em trocar de uniforme para vestir a farda do exército de Aidar logo no começo da guerra. Sangrou com o vazamento de detalhes de um contrato que um posto de gasolina dele teve com o São Paulo.

Sargento

José Francisco Manssur, conselheiro e ex-assessor de Juvenal Juvêncio

Armas

A disposição de atuar na linha de frente nos tiroteios no conselho e o trânsito que tem com conselheiros de diferentes grupos e até alguns diretores da gestão atual. Foi um dos articuladores da moção de desconfiança em relação à atual gestão que está sendo assinada por conselheiros.

Principal disparo

Dos aliados de Juvenal, foi quem mais despertou a ira de Aidar até agora. Muitas das manobras do ex-presidente são atribuídas pela tropa do atual mandatário a Manssur, que segue como braço direito de JJ.

Ferimentos de guerra

Deixou de prestar serviços como advogado para o clube e viu o contrato de seu escritório ser fuzilado publicamente pelo inimigo.