Falta de consenso faz São Paulo perder prazo para anunciar novo técnico

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GazetaEsportiva.net

Leco ainda não chegou a um consenso com os outros dirigentes da cúpula tricolor (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Leco ainda não chegou a um consenso com os outros dirigentes da cúpula tricolor (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

No início da semana, logo após a goleada por 6 a 1 sofrida para o Corinthians, na Arena de Itaquera, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, garantiu em entrevista coletiva que o novo técnico da equipe seria definido até esta sexta-feira. “Se tivermos sorte e tudo correr bem, poderemos anunciá-lo até o final da semana”, disse o mandatário, conhecido pelo apelido de Leco. A projeção não se cumpriu e a falta de consenso entre os dirigentes tricolores fará o clube perder o prazo estipulado pelo mandatário.

O uruguaio Diego Aguirre, oferecido ao São Paulo pelo empresário Juan Figer, perdeu força nos bastidores e não deverá ser procurado pela diretoria. Apalavrado com o Al Gharafa, do Catar, o treinador só aguardava um parecer oficial dos dirigentes para se tornar o técnico da próxima temporada. Leco, no entanto, não vê em Aguirre as qualidades necessárias para comandar o Tricolor no processo de reformulação previsto para 2016.

Cuca, atual comandante do chinês Shandong Luneng, é um nome que conta com respaldo de toda a cúpula são-paulina. A contratação do treinador só é impossibilitada pela alta pedida salarial. Por conta da grave crise financeira atravessada pelo clube, a diretoria tenta dobrar grandes nomes com o salário máximo de R$ 350 mil que tem para oferecer. Cuca, que tem mais um ano de contrato na Ásia, não aceita conversar mediante esses valores.

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Outras opções que constam na mesa de negociações do Tricolor são Paulo Roberto Falcão, do Sport, e Levir Culpi, recém-demitido do Atlético-MG. Além de Leco, participam das tratativas o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, o executivo de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, e o diretor de futebol, Rubens Moreno. O martelo só será batido quando os quatro dirigentes concordarem com um mesmo nome.

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