São Paulo luta contra “sina” de levar dois gols em dez minutos

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UOL

Ale Cabral/AGIF

O que já está ruim pode piorar, sim. O São Paulo tem adquirido um costume que ajuda a explicar a sua presença constante na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro: sofrer dois gols em um intervalo de dez minutos ou menos. Apenas sob o comando de Dorival Júnior isso já ocorreu cinco vezes em dez partidas.

Os gols sofridos rapidamente definiram as derrotas por 2 a 1 para Coritiba (levou um gol aos 12 e outro aos 22 minutos do segundo tempo) e Bahia (aos 40 e aos 43 minutos do primeiro tempo), que abriu o placar e logo ampliou a vantagem. No último domingo, no revés por 4 a 2 para o Palmeiras, no último domingo, Willian marcou para os rivais aos 35 e aos 39 minutos do primeiro tempo, virando o jogo.

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Com Dorival Júnior, somente duas vezes a equipe conseguiu se recuperar do baque de levar gols rapidamente, com viradas que marcaram as últimas duas vitórias do Tricolor: 4 a 3 sobre o Botafogo, que chegou a fazer 3 a 1 balançando as redes aos 19 e 25 minutos do primeiro tempo, e 3 a 2 diante do Cruzeiro, que esteve na frente no placar com gols de Sassá aos seis e aos 12 minutos do segundo tempo.

“Tem acontecido um fato com o São Paulo: em todo momento que tomamos um gol, o segundo vem na sequência. Isso acaba desarticulando qualquer situação. É uma situação que acontece com clube que está trabalhando para sair de uma zona”, disse Dorival.

Antecessor de Dorival Júnior, Rogério Ceni se queixava de que a equipe diminuía demais o ritmo depois que abria o placar, mas o time não sofria gols em intervalo de tempo tão curto. Com o Mito no banco neste Brasileiro, só na derrota para o Flamengo por 2 a 0, em 2 de julho, no jogo que culminou na sua demissão, Ceni viu a equipe ter as redes balançadas em menos de dez minutos: o time carioca marcou aos 37 e aos 41 minutos do primeiro tempo.

Na única partida em que comandou o Tricolor, interinamente, o ex-volante Pintado, que deixou o cargo de auxiliar e o clube assim que Dorival Júnior chegou, também viu o Tricolor sofrer dois gols em pouco tempo, mas em 13 minutos. Na derrota por 3 a 2 para o Santos, na Vila Belmiro, em 9 de julho, Copete balançou as redes aos oito e aos 21 do segundo tempo.

A solução para esse costume nada agradável ao torcedor são-paulino faz parte do trabalho psicológico que Dorival tem para recuperar o time. O treinador já admitiu que a questão mental é a principal a ser resolvida nesse momento de crise, com o clube permanecendo com frequência na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Com 23 pontos somados em 22 rodadas, o São Paulo recebeu folga nos dois dias seguintes à derrota por 4 a 2 no Choque-Rei de domingo. O elenco volta a treinar na manhã desta quarta-feira, no CT da Barra Funda, e atuará pela próxima vez no dia 9, recebendo a Ponte Preta, no Morumbi.

2 COMENTÁRIOS

  1. Roberto Rojas para treinador. Esse Dorival é incapaz de arrumar um sistema defensivo! Cadê os volantes fechando a intermediária ? O que esse volante faz para proteger os beques? Coleciona caneta? Não tem aparelho de DVD no CT? Acorda Dorival! É você quem escala! Com os meninos da base estaríamos no g6 fácil.

  2. Será que eu tenho que falar para essa Diretoria Incompetente para esses Velhos Inúteis, incapazes e Gagas que o São Paulo sem um goleiro nivel de Seleção e sem um zagueiro de nivel Argentino ou Uruguaio, o Rodrigo Caio é uma bosta não tem lugar nem em time do Interior, ainda contratam um zagueiro Equatoriano. Seus Velhos imbecis peçam demissão entreguem o cargo para gente com mais Visão Henry Castelli e Abilio Dinis senão vamos para o fundo do poço.