Milton Cruz tem pedidos de R$ 28 mi negados em ação contra São Paulo

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GazetaEsportiva.net

José Victor Ligero

Milton Cruz passou mais de 20 anos no clube como atleta e na comissão técnica (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Dispensado pelo São Paulo em março de 2016, Milton Cruz entrou na Justiça para reivindicar aproximadamente R$ 28 milhões do clube. Derrotado na maioria de seus pedidos, o ex-auxiliar, hoje no Figueirense, ganhará R$ 250 mil, mas ainda pode recorrer.

Uma das reivindicações de Milton Cruz negadas pela Justiça foi a equiparação salarial aos treinadores que substituiu interinamente, casos de Muricy Ramalho, Juan Carlos Osorio e Emerson Leão, entre outros. Ele ainda pleiteou danos morais e integração dos direitos de imagem ao salário, sem sucesso.

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Dos cerca de R$ 28 milhões pedidos inicialmente na Justiça, Milton Cruz ganhará do São Paulo R$ 250 mil, referentes a bichos e premiações, menos de 1% do total. Na medida em que a decisão tomada na última sexta-feira é de primeira instância, o profissional ainda pode recorrer.

 

Atacante do São Paulo de 1975 a 1979, Milton Cruz retornou ao clube para desempenhar diferentes funções. Além de auxiliar de técnicos como Carlos Alberto Parreira, Muricy Ramalho e Paulo Autuori, atuou também na observação de novos talentos. Como atleta e membro da comissão, passou mais de 20 anos no Morumbi.

Desde que deixou o São Paulo, Milton Cruz investiu na carreira de treinador e, antes de chegar ao Figueirense, dirigiu o Náutico. No comando do clube de Florianópolis, o ex-são-paulino conquistou o título da última edição do Campeonato Catarinense ao bater a Chapecoense na final.