Mauro: Prefeito não libera treinos, irrita são-paulinos e Palmeiras não tem pressa

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Treino do São Paulo antes da pandemia - Bruno Ulivieri/AGIF
Treino do São Paulo antes da pandemia Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF
UOL – Mauro Cezar Pereira

Jogadores do São Paulo ficaram irritados com a decisão do prefeito da capital paulista, Bruno Covas, que não liberou a volta dos times de futebol aos treinamentos na próxima segunda-feira. A autorização caberá à vigilância sanitária. Vários atletas que estavam em outras cidades e Estados já haviam programado retorno para realização de testes seguidos da volta às atividades no Centro de Treinamentos da Barra Funda.

Tiago Volpi, Bruno Alves e Reinaldo são três dos são-paulinos que já planejavam volta e apresentação com o intuito de trabalhar no CT no começo da próxima semana. Com sérios problemas financeiros antes mesmo da pandemia, o clube é um dos asfixiados pela falta de receitas. A volta aos treinos aproxima do retorno aos jogos e à quota pendente da TV pela transmissão de jogos do Campeonato Paulista.

O Corinthians, que como os tricolores enfrenta dificuldades financeiras e anseia pela volta, já tem pronta toda uma programação para retorno às atividades dentro do protocolo específico para o momento. O site “Meu Timão” informou que os corintianos planejavam realizar testes na próxima terça-feira, com treinamentos dois dias depois.

Os presidentes de Corinthians, Andrés Sanchez; Palmeiras, Maurício Galiotte; e São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco; se reuniram com o prefeito da capital na manhã desta quinta-feira. A Bruno Covas, os dirigentes apresentaram uma proposta pela volta aos treinos na segunda-feira.

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Do “trio de ferro”, os palmeirenses, sem os sérios problemas financeiros dos rivais, são os menos ansiosos pela volta. Ao blog, o clube respondeu que mantém sua posição desde o início da pandemia: “Só irá retornar às atividades quando houver autorização e as devidas orientações dos órgãos públicos de saúde(…). O Palmeiras discute os protocolos para retorno às atividades, participa das reuniões, como a convocada pela prefeitura, se prepara estruturalmente para o momento que isso acontecer, mas só irá mesmo à prática, quando houver autorização dos órgãos de saúde. Na hora certa”.