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José Eduardo Martins
O São Paulo não conta mais com Antony. Considerado uma das principais revelações das categorias de base do clube, o jogador foi negociado com o Ajax por 22 milhões de euros (entre direitos e bônus por metas atingidas). Por isso, o técnico Fernando Diniz precisar agora pensar em um substituto para o jovem atacante na equipe titular. Se o treinador manter o esquema tática utilizado antes da parada das competições devido à pandemia do novo coronavírus, o São Paulo vai ter um trio ofensivo. Além de Antony, o time contava com Vítor Bueno e Alexandre Pato.
O favorito é Pablo para a vaga. O camisa 9 deixou uma boa impressão na última partida, quando marcou dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, em março. No entanto, o atacante não estava em um bom momento antes da parada e era pressionado por não balançar as redes. Vale destacar também que o jogador tem características diferentes de Antony, que era mais veloz e atuava pelas beiradas. Ou seja, com essa formação, Pato pode ser deslocado para a ponta e Pablo jogar mais centralizado.
Everton também surge como uma boa opção. O meia atacante era destaque no time do São Paulo, que chegou a liderar o Campeonato Brasileiro de 2018, quando atuava no sistema ofensivo. Na época, ele ficava mais aberto pela ponta esquerda. Neste caso, Vítor Bueno poderia trocar de lado (indo para a direita), ou jogar centralizado no lugar de Pato, que iria para a direita.
Helinho também é outro jogador que surge entre os cotados. Mais uma cria das categorias de base do clube, o jogador é veloz como Antony. Apesar de ter despontado rapidamente como uma promessa, passou a ser cobrado pela torcida pela baixo poder de finalização (entre os profissionais, ele marcou apenas uma vez, contra o Flamengo, em 2018). A falta de ritmo pode ser a inimiga de Brenner, Toró e Gabriel Sara. O trio busca mais oportunidades, mas pode surgir como opção. Brenner, por exemplo, é muito bem avaliado por Diniz. O treinador até chegou a pedir a contratação do jovem quando dirigia o Fluminense.
Por fim, Gonzalo Carneiro e Rojas lutam para retomar a rotina de trabalho. O uruguaio voltou ao Tricolor após cumprir um ano de suspensão por doping. Já Rojas não atua desde 2018 por causa de lesões. O equatoriano, porém, chegou a ser inscrito na Copa Libertadores por Diniz.
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