Vestiário do São Paulo tem decepção com adiamento, e clube estuda reembolso

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UOL

José Eduardo Martins

Para o São Paulo, estava tudo pronto para a estreia no Campeonato Brasileiro. O time seguiu todos os protocolos, redobrou os cuidados e viajou para Goiânia. No entanto, a partida contra o Goiás, teve de ser adiada. Afinal, o adversário teve dez jogadores que testaram positivo para a Covid-19. Segundo apurou a reportagem, tal situação criou um sentimento de decepção no vestiário tricolor.

Os jogadores se irritaram com a situação, por terem se preparado para o confronto, cumprido as normas de segurança, se arriscado durante a pandemia e até realizado a preleção no Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha). Aí, quando subiram ao gramado, receberam a notícia de que o duelo tinha sido adiado. Além da falta de organização, alguns se incomodaram com uma possível falta de cuidado dos colegas de profissão.

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Os dirigentes tinham até mesmo questões financeiras para se preocupar por causa do adiamento da partida. O São Paulo precisou desembolsar uma verba extra para fazer um voo fretado. Como publicou o UOL Esporte, para evitar o contato social, o clube havia fretado uma aeronave — desta maneira, os jogadores poderiam ter mais privacidade e seria reduzido o tempo de estadia em Goiânia. Os acessos nos aeroportos também exclusivos.

O Tricolor também reservou quartos individuais para os atletas, que também tiveram uma área exclusiva no refeitório do hotel. Os motoristas responsáveis pelos veículos que transportaram a delegação na cidade também foram testados. Por isso, o São Paulo estuda até pedir o reembolso de tais gastos. Afinal, a partida não foi realizada. Após o cancelamento da partida, o São Paulo retornou para o hotel em que estava hospedado. A delegação fez a sua refeição e voltou para a capital paulista ainda à noite. Hoje (10), a equipe começa a preparação para a sua estreia no Brasileirão, que será contra o Fortaleza, de Rogério Ceni, na próxima quinta-feira.

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