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Autor do gol da vitória do São Paulo sobre o Sport, por 1 a 0, Pablo admitiu que a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, para o Mirassol, “abalou muito” o Tricolor. Segundo o jogador, o elenco ainda tenta “cicatrizar” a derrota por 3 a 2 no Morumbi. A eliminação no Estadual gerou uma pressão tanto interna quanto da torcida tricolor. Executivo de futebol, Raí chegou a vir a público para assegurar a permanência do técnico Fernando Diniz. Para Pablo, apenas o fim do jejum de títulos será capaz de tranquilizar o ambiente do clube paulista.
“Acho que aquele jogo contra o Mirassol ainda tem resquícios. Tem cicatrizes que ainda estão tentando cicatrizar, porque foi algo que a gente não imaginava que poderia acontecer. A gente estava muito confiante para aquele jogo, e aquela a não-classificação abalou muito a equipe. O Fernando vem conversando com a gente, passando confiança”, admitiu o atacante.
“Sabíamos da pressão, mas conseguimos vencer a partida, que era o primeiro foco da equipe. A gente conseguiu, e estamos muito felizes com isso. Óbvio que isso te traz confiança e tranquilidade. Sabemos que, enquanto o São Paulo não voltar vencer campeonatos, a levantar troféus, vai ter pressão. A gente tem essa consciência. Se não vencer, se empatar ou se perder, vai ter pressão”, completou. No Tricolor há cerca de um ano e meio, Pablo disse que tinha consciência da pressão por conquistas, pois trata-se de um clube “acostumado a vencer”.
“Quando decidi vir para o São Paulo, eu sabia o que ia enfrentar. Muito tempo sem vencer, muito tempo sem título. O São Paulo é um clube acostumado a vencer, e não tem como uma equipe dessa ficar muito tempo sem vencer. E é óbvio que, quanto mais tempo passar, a pressão só vai aumentar”, analisou.
Corneta do árbitro Com as arquibancadas vazias por conta da pandemia de coronavírus, Pablo alertou para as reclamações com a arbitragem durante o jogo. Afirmando que nem o árbitro de vídeo será capaz de acabar com os questionamentos às decisões dos árbitros, o atacante afirmou que a ausência de público ajuda a “denunciar” as cornetas de jogadores e comissão técnica.
“Torcedor faz falta, faz parte do jogo, do espetáculo. O quarto árbitro está ouvindo mais e acaba avisando o árbitro, mas eu continuo falando do mesmo jeito, continuo reclamando. Ontem, o árbitro até falou: ‘Você está muito chato, em Pablo’, mas essas questões de reclamar com a arbitragem nunca vão acabar, com VAR ou sem VAR, faz parte do jogo, faz parte do futebol”.
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