GazetaEsportiva
O São Paulo abriu mão de seu estilo de jogo neste domingo para tentar buscar a vitória a qualquer custo. Embora seja um time que se caracterize pela posse de bola, cadência, em busca de espaços para chegar ao gol, o Tricolor realizou nada mais, nada menos que 44 cruzamentos contra o Coritiba, acertando apenas sete, na intenção de balançar as redes do goleiro Wilson.
Com 76% de posse de bola, o São Paulo passou praticamente o jogo inteiro no campo ofensivo, enquanto o Coritiba se armava para aproveitar um contra-ataque. Diante da forte retranca dos donos da casa, o Tricolor trabalhava a bola, mas não chegava a lugar algum, já que para os cruzamentos servirem de válvula de escape era preciso uma maior eficiência por parte de quem estava alçando essas bolas na área.
“Como o Coritiba fez o gol muito cedo e fechou muito a entrada da área, o que sobrou para a gente foram as jogadas pelos lados. Os dois gols anulados saíram pelos lados. Mas, é normal que, quando o time desce muito as linhas de marcação, o jogo fique mais pelos lados mesmo. Era o caminho que tínhamos para jogar. Se insistíssemos por dentro, correríamos o risco de tomar contra-ataque”, comentou Diniz.
Se nos cruzamentos o São Paulo saiu de campo com um aproveitamento bastante ruim, nas finalizações não foi diferente. De 19 chutes ao gol, apenas cinco foram no alvo, outra estatística que evidencia a falta de eficiência do ataque tricolor.
“O resultado não estamos conseguindo obter, estamos pecando de maneira maior nas finalizações. Temos criado chances, mas não estamos colocando a bola para dentro. O que precisamos é colocar a bola para dentro do gol e fazer gols para vencer os jogos. Em termos de criação, não está ruim. O que está ruim é que estamos fazendo poucos gols, e as poucas chances dos adversários estão sendo aproveitadas”, concluiu.
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