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Em 2005, o São Paulo teve em seu gramado do Morumbi o maior jogador de futsal de todos os tempos. No entanto, a passagem de Falcão com a camisa tricolor foi prejudicada pelas poucas oportunidades com o técnico Emerson Leão, e o craque durou pouco mais de seis meses no clube, onde atuou em apenas 13 partidas. Entretanto, a experiência nos gramados poderia ter sido muito maior, caso o craque tivesse aceito uma proposta de renovação feita pelo Tricolor assim que o comandante deixou o clube.
“Eu via que tinha condição de jogar, mas não tive oportunidades. Nisso, meus patrocinadores estavam fazendo proposta para voltar. No que eu saí, o Leão saiu no dia seguinte. Daí o Paulo Autuori me chamou, porque queria que eu ficasse, e quando cheguei no CT do São Paulo tinha um contrato de 3 anos na minha mesa. Mas eu estava decidido a voltar, fui bem consciente quando fui para o São Paulo e também consciente quando voltei,” disse o melhor do mundo, em entrevista à ESPN.
Caso tivesse aceito a oferta, Falcão teria um título que poucos atletas conseguem em suas carreiras. “Seria campeão mundial. Fui campeão paulista, da Libertadores, saí e o São Paulo foi campeão mundial,” lembrou o atleta.
Quase 11 anos após sua passagem pelo São Paulo, Falcão mantém sua posição de que só não obteve sucesso no clube por culpa do técnico Emerson Leão, com quem não tinha um bom relacionamento. O camisa 12 do futsal lembrou de outras rusgas parecidas que o treinador teve em outras equipes.
“Nunca entrei em uma situação real de jogo. Era uma coisa pessoal, foi com Taffarel no Inter, com Edinho no Santos, com Tevez no Corinthians, foi comigo no São Paulo. E eu não precisava passar por aquilo. Ele era treinador, respeito, é um direito dele, mas também era um direito meu voltar para as quadras”, finalizou.