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O VAR voltou a ser o centro das atenções em um jogo do São Paulo. Dessa vez, o árbitro de vídeo foi utilizado para expulsar Felipe Alves no início do segundo tempo, depois do árbitro apenas aplicar o cartão amarelo. No entanto, a principal reclamação do Tricolor girou em torno dos acréscimos determinados pelo juiz. Afinal, o jogo foi paralisado por 11 minutos no lance do goleiro do Fortaleza, porém apenas nove minutos foram acrescidos.
Na entrevista coletiva, Fernando Diniz teceu um longo comentário sobre o VAR. O primeiro ponto atacado pelo treinador foi justamente o tempo que não é acrescido pelo juiz para compensar as paralisações.
“Eu sou crítico do VAR desde o ano passado. Acho que o VAR leva muito tempo para decidir. Como é que pode o jogo ficar 11 minutos parado para ver um lance? E depois você não repõe esse tempo. Essa é minha maior crítica. Quando a gente jogou contra o Vasco, aconteceu a mesma coisa e ele não acrescentou nada. Ele deu o que tinha que dar, depois teve VAR com o pênalti do Reinaldo e ele deu os mesmos minutos, em um jogo que a gente poderia ter empatado também”, pontuou o treinador.
Na tarde da quarta-feira, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, confirmou que o VAR manipulou de maneira incorreta o software das linhas digitais no momento de determinar o impedimento de Luciano no gol anulado contra o Atlético-MG, na derrota por 3 a 0 no Mineirão. Na visão de Diniz, o árbitro de vídeo é usado de maneira exacerbada, muitas vezes penalizando o ataque.
“Acho muito ruim errar com a tecnologia. No jogo contra o Atlético-MG, faço uma crítica a mais. Porque em um lance em que você está na dúvida, tem que premiar quem fez o gol. Acho que a direção tem que ser essa. Não dá pra errar. Pela televisão, para a gente que é leigo, estava muito claro que não estava impedido. Quando a arbitragem foi questionada, eles têm uma tecnologia de ponta, que sobrepõe uma linha sobre a outra. Você é penalizado pelo uso da tecnologia, isso é muito ruim”, afirmou Diniz.
“O VAR leva muito tempo, jogou o protagonismo para quem está com ele. Acho ruim o uso excessivo do VAR, e, repito, a principal crítica que tenho é que eles não repõem o tempo que acaba sendo absorvido para ver se o juiz acertou ou errou”, finalizou.
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