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Thiago Fernandes
A Legends Cup Brasil 2019, disputada com a presença de ídolos históricos do São Paulo no Morumbi, gera problemas até os dias de hoje. Parte dos 23 ex-jogadores do Tricolor paulista não recebeu o cachê combinado. Silas, Mineiro, Cicinho, Dagoberto, Careca, Guerreiro, Júnior, Jorge Wagner, Richarlyson, Josué, Bordon, Zetti, Denilson e Muricy Ramalho não embolsaram o montante prometido.
As empresas BIGSports, do Uruguai, e DS12, do Brasil, tinham a incumbência de pagá-los, mas ainda não o fizeram. A alegação para o atraso se dá pelo fato de haver prejuízo no torneio e também devido à queda de receitas em meio à pandemia do novo coronavírus. Os acordos com os ídolos eram verbais, mas os responsáveis pelo evento prometem confeccionar um contrato para enviar aos atletas.
Os dirigentes do clube envolvidos no evento, Diego Lugano e Rafael Palma, tiveram a responsabilidade de divulgá-lo como embaixadores. Superintendente de relações internacionais, o uruguaio não atendeu aos telefonemas da reportagem para falar sobre o caso. O São Paulo explica que ele foi um embaixador da Legends Cup apenas. Diretor executivo do Morumbi, Rafael Palma reforçou que o São Paulo não se encarregou dos pagamentos aos atletas e tampouco teria participação econômica em caso de prejuízo no evento, o que ocorreu de acordo com o borderô.
Em que pese a falta de pagamento a alguns ídolos, outros ex-jogadores receberam um montante negociado. Roger, Fabão, Souza, Ronaldão, Muller e Aloísio aceitaram uma redução do cachê e foram pagos pela organização do evento. Falcão, Raí e Lugano abriram mão de receber o montante. Os nove assinaram documentos comprovando o acordo.
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