GazetaEsportiva
O renomado técnico português Andrés Villas-Boas, que atualmente dirige o Olympique de Marselha, revelou nesta segunda-feira os motivos que o afastaram de treinar uma equipe brasileira. Em 2012, o então treinador do Chelsea ficou muito perto de fechar com o São Paulo, mas as divergências com o ex-presidente Juvenal Juvêncio travaram o negócio.
“Foi curioso. Era para ser o meu próximo passo após a saída do Chelsea. Tive um encontro com Juvenal Juvêncio na casa do vice-presidente do São Paulo. O que estava acordado entre nós, que era uma exigência minha, era eu começar com o Estadual porque eu queria implementar uma série de mudanças que não poderiam acontecer durante o Campeonato Brasileiro. Foi por isso que falhou”, contou em entrevista ao Esporte Interativo.
Na época, o Tricolor era comandando por Emerson Leão, porém os resultados não agradavam nem à torcida nem à diretoria. O time vinha de eliminações no Paulistão e na Copa do Brasil e de um início irregular de Brasileirão.
“O Leão estava muito pressionado por resultados, e o Juvenal queria mudar. Ele me ligou e eu disse que não. Uma pena, estava com muita vontade”, acrescentou.
Agora com 43 anos de idade, André revelou que não acredita em um futuro no Brasil, apesar de estar feliz com as recentes chegadas de portugueses no país, como Abel Ferreira no Palmeiras, Jorge Jesus no Flamengo e Ricardo Sá Pinto no Vasco.
“Sempre quis treinar no Brasil. Agora, como me restam poucos anos de carreira, não sei se é possível, mas estou muito feliz com a chegada dos portugueses. Queria entrar em contato com o talento puro de vocês (brasileiros) e ensinar nosso conhecimento europeu, comportamentos táticos e técnicos, para que o talento saia ainda mais completo do Brasil. Tive muita pena que isso não tenha acontecido”, completou.
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