GazetaEsportiva
Léo, hoje com 30 anos, entrou no São Paulo em 2004, ainda nas categorias de base, e subiu para o profissional em 2010. O goleiro teve como mentor ninguém menos que Rogério Ceni, ídolo máximo do Tricolor Paulista. Sabendo de perto o tamanho do legado do ex-atleta, o arqueiro deu sua opinião sobre Tiago Volpi, o qual vive ótimo momento defendendo a meta são-paulina.
Hoje atuando pelo Rio Ave, de Portugal, Léo participou da live da Gazeta Esportiva no Instagram, na qual teceu elogios ao atual goleiro do Tricolor, porém admitiu que sempre haverá uma comparação com Rogério. “Acho que o Tiago Volpi vem tendo melhores atuações a cada jogo, vem passando confiança para o torcedor. É um processo, mas sempre tem aquela sombra. O Rogério fez muita história, acredito que vai ser muito difícil alguém construir uma história parecida com a dele, não só dentro do São Paulo, mas no futebol. Mas o Volpi vem desempenhando um bom papel”, disse.
O goleiro também lembrou de sua identificação com o Tricolor Paulista. Tendo ficado no clube por mais de 10 anos, Léo enxerga a importância que o São Paulo teve em sua formação: “Costumo dizer que o São Paulo foi uma escola, faculdade, doutorado, foi tudo pra mim. Cheguei lá com 14 anos e com 16 já fui promovido para a equipe principal, em 2007. Então já pude ter toda uma escola com o Rogério, permanecer ali por nove anos, presente no hexa e na Sul-Americana, com vários atletas de grande história no futebol mundial, como Kaká e Rivaldo. Enfim, foi uma grande escola para mim. Em 2017, quando eu decidi sair, foi para poder mostrar tudo que eu aprendi, já que dentro do São Paulo eu não tive tantas oportunidades, até por conta do nosso maior ídolo, que é o Rogério”, declarou, lembrando, mais uma vez, do tamanho de Ceni na história são-paulina.
Por fim, Léo deixou claro que não possui ressentimento por não ter tido mais oportunidades com a camisa do São Paulo. Ele disse que entendeu que dificilmente poderia ocupar o lugar de Rogério quando ainda estava em ativa, entretanto defende que poderia ter mais chances no momento em que o ídolo se aposentou. “Eu entendo, porque como todo mundo sabe o Rogério é o nosso maior ídolo. Então eu não fiquei com mágoa nenhuma. Sou totalmente agradecido, torcedor do São Paulo. Mas assim, o último ano que eu passei lá, que não tinha mais o Rogério, eu acredito que poderia ter tido uma oportunidade a mais sim. Mas eu não levei isso como mágoa. Me deu mais forças para no ano seguinte eu poder desempenhar o meu papel no Paraná Clube”, finalizou.
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