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Maior vencedor da história do futebol, com 40 títulos, Daniel Alves já chegou a receber fortes críticas de parte da torcida desde que chegou ao São Paulo, porém, internamente, sua reputação não poderia ser melhor. Admirado por todos do clube, o camisa 10 se consolidou como unanimidade e vem sendo impecável nos jogos decisivos da equipe nesta altura da temporada.
“É até difícil falar do Daniel, porque é o maior campeão da história do futebol. Ele não precisa de confiança, de nada. Ele demonstra isso nos treinos e nos jogos, é um cara diferenciado na postura, na conduta, é o cara que mais treina no time mesmo sendo o mais velho, é o cara que faz a diferença, é a nossa maior referência”, comentou Pablo em entrevista exclusiva ao Gazeta Esportiva.
“O Daniel é um cara que constrói com os zagueiros lá atrás, finaliza as jogadas, faz gols mesmo jogando de volante, dando muitas assistências. É um prazer enorme jogar ao lado dele, porque ele joga com amor. Ele tem o objetivo de ser campeão com a camisa do São Paulo, estar na Seleção, e temos que ajudá-lo a conquistar esse objetivo”, completou. Com sete gols pelo São Paulo neste ano, Daniel Alves só fica atrás dos atacantes tricolores Brenner, Luciano e Pablo na artilharia da equipe. Além disso, nos últimos quatro jogos deu quatro assistências. Titular absoluto no meio-campo, o camisa 10 não poderia receber avaliação melhor do elenco e também do técnico Fernando Diniz.
“Falar do Daniel, para mim, é um prazer muito grande, é um presente poder trabalhar com ele. Falo isso hoje e falo isso quando o São Paulo perde. Muita gente da imprensa cobrou que o Daniel Alves não podia dobrar jogo, já tem uma certa idade, mas agora está provado que isso está errado. O Daniel não se enquadra na lógica de que ele já tem uma idade avançada e por isso precisa ser poupado. Ele começa a treinar antes de todo mundo e termina depois. É um cara que agrega muito ao São Paulo, acho que o clube nem sabia o tamanho do cara que tinha contratado”, disse Diniz.
“Ele joga com prazer, intensidade, e vive da mesma forma. É um jogador solidário, coletivo. Ele está jogando aquilo que sabe, o time está correspondendo cada vez mais também. Ele traz muita personalidade para o time, preocupa o jogador adversário. É um jogador muito grande”, concluiu o treinador são-paulino.
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