GazetaEsportiva
O técnico Fernando Diniz aproveitou o bom momento do São Paulo e a liderança do Campeonato Brasileiro para defender a permanência do diretor de futebol, Raí, e do gerente de futebol, Alexandre Pássaro, responsáveis por bancar a permanência do treinador mesmo em meio à forte pressão vinda de parte da torcida e imprensa. Com eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 12, ambos os candidatos, durante as eliminações da equipe nesta temporada, defenderam uma reformulação no departamento.
“Difícil você saber o que o novo presidente vai fazer, mas o que posso falar é que esses caras [Raí e Alexandre Pássaro] ajudam muito. Posso falar depois que cheguei aqui. Desde que cheguei aqui esse pessoal me deu todo o suporte, não só eles, mas o clube todo, pessoal da comunicação, alimentação, cozinha. Existe uma harmonia interna muito grande, e nos momentos difíceis essa harmonia se fez presente ainda mais”, afirmou Diniz.
Embora não tenha influência direta no trabalho realizado dentro de campo, Raí foi apontado por Fernando Diniz como um dos grandes responsáveis pela liderança do São Paulo no Campeonato Brasileiro e o fato de a equipe estar na semifinal da Copa do Brasil. Passadas as duras quedas no Campeonato Paulista, Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, o diretor de futebol tricolor, há tempos questionado, começa a desfrutar dos dias de glória.
“Ele tem mérito total. O Raí é um personagem ímpar, porque consegue ser uma pessoa ainda melhor do que foi como ídolo do São Paulo, talvez o mais importante da história do clube. Ele é um cara diferente, um ser que tem muita personalidade, uma pureza difícil de encontrar em qualquer ser-humano”, comentou o técnico são-paulino.
Diniz também aproveitou para ir além e fazer menções honrosas ao presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, principal desafeto da torcida são-paulina por causa dos recorrentes fracassos do clube nos últimos anos, e ao diretor adjunto de futebol, Fernando Chapecó.
“Sou muito grato de poder trabalhar com o Raí, aprender com ele, assim como com o [Alexandre] Pássaro, [Fernando] Chapecó e o Leco. Mas, o Raí e o Pássaro estão praticamente todos os dias comigo. São dois grandes acertos do São Paulo, executivos que trabalham lado a lado com a gente, sempre interagindo, procurando ajudar, dar força”, concluiu.
LEIA TAMBÉM:
- Empresário de Moreira, lateral do São Paulo, detona Zubeldía: “Parece um palhaço vestido”
- Além das 4 linhas – Vai mal
- Comissão técnica quer novo camisa 9 mesmo com Calleri e André Silva
- William Gomes volta a jogar e ouve promessa de Zubeldía no São Paulo: “Vai ter mais espaço”
- São Paulo atinge duas metas no Brasileiro e mira fase de grupos da Libertadores; veja contas