GazetaEsportiva
Eduardo Rodrigues
Tricolor bate o vice-líder Atlético-MG por 3 a 0, no Morumbi, e abre sete pontos na ponta.
O técnico Fernando Diniz, do São Paulo, analisou a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, nesta quarta-feira à noite, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.
Com o resultado positivo no confronto direto, o Tricolor abriu sete pontos de vantagem na liderança em relação ao próprio Galo, vice-líder.
– É um grande jogo com um grande rival. Pelo tamanho do São Paulo e do Atlético-MG, e como os times estão na tabela, claro que tem um quê especial, envolve uma adrenalina maior. São jogos assim que de fato marcam, mas sobretudo valem três pontos. O próximo jogo vale os mesmos três pontos. Tem algo especial porque o treinador é muito bom, o time é muito qualificado e é o vice-líder do campeonato – disse.
Fernando Diniz comandou o São Paulo no Morumbi na vitória sobre o Atlético-MG — Foto: Marcos Ribolli
Diniz lembrou da derrota por 1 a 0 para o Corinthians, domingo, na Neo Química Arena, e disse estar satisfeito pela evolução da equipe de um jogo para o outro, após uma atuação ruim no clássico.
– A satisfação maior não é por conta de que botou um, a escolha por outro, é os jogadores entenderem a importância do jogo, sabiam que tinham que melhorar bastante do jogo do Corinthians, contra um time muito qualificado, um dos maiores treinadores do mundo. O time trabalhou demais hoje. Isso é a minha maior satisfação. Um trabalho árduo de todo mundo, técnico, físico, psicológico, todo mundo, inclusive do banco que transmitiu uma energia positiva o tempo todo – afirmou.
O técnico do São Paulo também explicou o motivo pelo qual escolheu Tchê Tchê como substituto de Luciano (lesionado) e não Pablo.
– É tudo uma questão de momento. O Tchê Tchê é um jogador muito regular, e o Atlético-MG ocupa muito o meio-campo, com muitos jogadores. Achei que a gente tinha que ter um jogador nesse jogo que conseguisse flutuar muito entre as linhas, que conseguisse adiantar a marcação e, caso a gente não roubasse a bola na frente, deixar o meio-campo preenchido. Na parte tática foi isso a escolha. Ele é um dos titulares, o jogador que talvez mais conheça o sistema que eu jogo. Acho que esses foram os motivos da escolha dele.
Questionado sobre como seria jogar em um Morumbi cheio com 50 mil ou 60 mil pessoas neste momento de liderança do Brasileirão, Diniz respondeu:
– Esse é um exercício gostoso de fazer. Futebol sem público parece cerveja sem álcool, uma coisa meio sem graça. Mas temos que passar por esse momento. É uma pena que o torcedor não pode estar neste momento, acho que a força que a torcida tem no Morumbi é gigantesca. Contra a LDU eu sentia que o time jogou muito daquele jeito, por uma parte considerável, na conta da torcida. Uma coisa muito emocionante e arrepiante. Um dia especial pela festa que a torcida fez. Faz uma diferença muito grande. Espero que essa pandemia possa passar o quanto antes para o torcedor voltar e fazer a festa que gosta de fazer.
Líder do Brasileirão, o São Paulo agora volta a campo pela semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio, na próxima quarta-feira (23), na Arena do Grêmio.
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