GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Líder isolado do Campeonato Brasileiro, com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, o São Paulo não só vem aproveitando os duelos com clubes que brigam na parte de baixo da tabela para somar pontos como também vem levando a melhor na maioria das vezes quando enfrenta concorrentes diretos na briga pelo título nacional.
Até agora o São Paulo já disputou seis partidas contra clubes que atualmente figuram no G6 do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Fernando Diniz soma três vitórias ( 2 x 0 Palmeiras, 4 x 1 Flamengo e 3 x 0 Atlético-MG), dois empates (0 x 0 Grêmio e 1 x 1 Internacional) e apenas uma derrota (Atlético-MG 3 x 0) contra seus principais rivais na competição.
Contra clubes do G6, o São Paulo soma dez gols marcados e apenas cinco gols sofridos, três deles na partida do primeiro turno contra o Atlético-MG, em que o VAR acabou cometendo um erro contra o São Paulo ao anular o gol legal de Luciano quando a partida ainda estava empatada em 0 a 0. O aproveitamento de Daniel Alves e companhia enfrentando as equipes que figuram nas primeiras colocações é de 61,1%.
“A evolução do sistema se deve ao tempo e ao trabalho. Muitas vezes tomamos gol, e o sistema defensivo jogou muito bem, contra o Inter, por exemplo. No momento que estávamos tomando gols, o sistema defensivo não estava ruim, o time só estava tomando gol”, afirmou Fernando Diniz.
Nesta quarta-feira, contra o Atlético-MG, jogo decisivo para o São Paulo pelo fato de o time ter perdido o clássico para o Corinthians, no último fim de semana, o time foi para cima do vice-líder do Brasileirão, marcando três gols, mas também manteve uma forte consistência defensiva, saindo de campo com a meta intacta, muito graças ao Arboleda, que venceu dois duelos mano a mano nas retas finais do primeiro e segundo tempos, dando o bote na hora “H”.
“Contra o Atlético-MG não foi uma bola no gol só. O lance do Arboleda foi um lance individual, competência dele. Em outras vezes, o Volpi fez defesas. O sistema defensivo trabalhou muito bem porque o Tchê Tchê, o Brenner, o igor Gomes e Gabriel Sara foram os caras que mais correram. Em contrapartida, o pessoal de trás teve que fazer uma coisa que foram se acostumando a fazer, que foi marcar muito adiantado”, concluiu Diniz.
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