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Rafael Reis
O que aconteceu com aquele jogador que vestiu a camisa do seu time de coração, talvez até tenha conquistado algum título por lá, aceitou uma proposta para jogar no exterior e simplesmente desapareceu do radar da imprensa brasileira? É bem provável que ele esteja “escondido” em algum cantinho do mundo que não sejam os principais campeonatos nacionais da Europa (Inglês, Espanhol, Italiano ou Alemão) e nem tenha o prazer de disputar a Liga dos Campeões.
Entre agosto e novembro, mergulhamos na caça desses atletas para apresentar a vocês, leitores, os paradeiros de atletas que passaram recentemente pelos 13 maiores clubes do futebol brasileiro. O post sobre o São Paulo foi publicado em setembro. Hoje, o “Blog do Rafael Reis” retoma o tema e mostra o que andam fazendo da vida mais sete jogadores que vestiram a camisa da equipe tricolor.
DOUGLAS Lateral direito 30 anos Besiktas (TUR).
Protagonista de uma das vendas mais surpreendentes da história do São Paulo, o lateral direito que foi negociado com o Barcelona em 2014 permaneceu durante cinco temporadas como jogador do clube catalão, mas só vestiu a camisa culé em oito oportunidades durante todo esse período, já que passou a maior parte do tempo emprestado a equipes mais fracas do cenário europeu. No ano passado, após o fim do seu contrato na Espanha, transferiu-se para o Besiktas, um dos grandes do futebol turco. Em sua primeira temporada no novo clube, sofreu com contusões e só conseguiu atuar sete vezes. Na atual, a situação está ainda pior, e Douglas ainda nem estreou.
RENAN RIBEIRO Goleiro 30 anos Sporting (POR)
Uma das primeiras apostas do São Paulo para preparar a sucessão de Rogério Ceni, permaneceu durante cinco temporadas no Morumbi. No entanto, só foi titular do time durante um curto período em 2017. Sem chances por aqui, transferiu-se para Portugal, jogou no Estoril Praia e, desde janeiro do ano passado, defende a meta do Sporting, um dos grandes da terra de Cristiano Ronaldo. Apesar de fazer parte do elenco que lidera o campeonato nacional, Renan Ribeiro ainda não atuou nesta temporada, já que virou a terceira opção para a posição.
IVÁN PIRIS Lateral direito 31 anos Libertad (PAR).
Destacou-se no Paraguai com a camisa do Cerro Porteño e ficou conhecido no futebol sul-americano como o “melhor marcador de Neymar”. Foi acreditando nisso que o São Paulo o contratou em 2011. Mas Piris não mostrou todo esse futebol no Brasil. Mesmo assim, foi negociado com a Roma no ano seguinte e passou três temporadas na Europa. No ano passado, retornou a seu país de origem e assinou com o Libertad. Neste ano, foi até as quartas de final da Libertadores e acabou eliminado pelo Palmeiras. Aos 31 anos, Piris ainda é um dos defensores mais importantes do futebol paraguaio e frequentemente é titular da seleção.
CLEMENTE RODRÍGUEZ Lateral esquerdo 39 anos Deportivo Merlo (ARG).
Famoso pela trajetória de sucesso que construiu no Boca Juniors, lá no começo do século e entre 2010 e 2013, o argentino é uma das maiores decepções da história recente do São Paulo. Contratado para ser titular absoluto da lateral esquerda, Clemente Rodríguez disputou só três partidas pela equipe do Morumbi, chegou a ser afastado do elenco e foi durante quase um ano pago apenas para treinar. Depois da passagem pelo São Paulo, o argentino nunca mais foi o mesmo. Em setembro, ele assinou com o Deportivo Merlo, que atua na quarta divisão do seu país. Mas, mesmo com a carreira bem em baixa, Clemente ainda fala que deseja retornar ao Boca para encerrar por lá sua trajetória no futebol.
NEGUEBA Meia-atacante 28 anos Gyeongnam FC (CDS).
Cria do Flamengo, não conseguiu emplacar no São Paulo em 2013, ano em que foi emprestado pelo clube carioca. Negueba ainda rodou por vários times brasileiros (Coritiba, Grêmio, Atlético-GO, Ponte Preta e Londrina) antes de se transferir para a Coreia do Sul, em 2018. Na atual temporada, foi reserva do Gyeongnam, único clube que defendeu na Ásia, e bateu na trave na missão de ajudá-lo a subir para a primeira divisão da K-League (seu time acabou derrotado na final dos playoffs que definiram o último promovido à elite).
ADEMILSON Atacante 26 anos Gamba Osaka (JAP).
Cria do CT de Cotia, o atacante brilhou bem mais nas categorias de base do que no time profissional são-paulino. Em 2015, o atacante deixou o Brasil e se mudou para o Japão, onde construiu uma carreira bastante sólida. Ademilson está atualmente em sua quinta temporada pelo Gamba Osaka, uma das equipes mais tradicionais do futebol nipônico. Depois de lidar com problemas físicos em anos anteriores, desta vez ele enfrenta uma questão disciplinar. O atacante não joga desde outubro devido a uma suspensão por supostamente ter provocado um acidente de trânsito enquanto dirigia sob efeito de álcool.
DORLAN PABÓN Meia-atacante 32 anos Monterrey (MEX).
Outra das inúmeras decepções estrangeiras que passaram pelo São Paulo durante os anos 2010, o colombiano desembarcou por aqui no começo de 2014, credenciado por passagens por Valencia, Parma e Betis, e foi embora seis meses mais tarde, sem deixar saudades. Na sequência, Pabón transferiu-se para o México, onde reconstruiu sua carreira. Há seis anos e meio no Monterrey, o colombiano já conquistou um título nacional, duas copas e até uma edição da Liga dos Campeões da Concacaf pelo clube. Além disso, hoje usa a braçadeira de capitão dos “Rayados”.
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