UOL
A manutenção de Fernando Diniz no São Paulo faz Raí, antes pressionado, ser elogiado no clube. Sua insistência com o técnico, outrora vista como teimosia, agora é comparada por conselheiros e até por colegas de diretoria com a atitude de Andrés Sanchez ao bancar Tite após eliminação do Corinthians antes da fase de grupos da Libertadores de 2011. No caso corintiano, Tite acertou o time e escreveu uma história vencedora no alvinegro. No mesmo ano do vexame diante do Tolima, foi campeão Brasileiro. Em 2012, levou o clube à conquista inédita da Libertadores e ao bicampeonato mundial.
Por sua vez, Raí esteve por um fio no São Paulo. A pressão de conselheiros e de torcedores pela demissão de Diniz se voltou contra ele. No roteiro, também havia eliminação vexatória. O time do Morumbi caiu nas quartas de final do Paulista diante do Mirassol. Depois, não passou da fase de grupos da Libertadores. A equipe ainda seria despachada pelo Lanús da Copa Sul-Americana. No início de outubro, em meio a uma sequência de sete jogos sem vencer, a pressão de conselheiros e torcedores pela demissão de Diniz estava no auge.
Raí e Alexandre Pássaro, gerente executivo de futebol, optaram pela permanência do técnico. O presidente Leco não atropelou seus subordinados. O argumento era de que o trabalho tinha mais pontos positivos do que negativos. A direção de futebol elogiava Diniz, principalmente, por escolher bem os jovens revelados no clube que mereciam ter chance no time titular e ajudá-los a evoluir. Porém, a permanência do treinador só era considerada possível se ele diminuísse as falhas defensivas, e se as vitórias voltassem.
A insistência com Diniz era atribuída internamente a Raí. E o diretor executivo de futebol teve a sua demissão discutida. Aliados de Leco defendiam que Carlos Belmonte, diretor-geral do clube social e agora futuro diretor de futebol não remunerado, assumisse o posto. Mas os jogadores saíram em defesa do ex-meia. Raí ficou, o sistema defensivo tricolor passou a errar menos, o time engrenou e hoje lidera o Brasileirão com Diniz no comando. O diretor executivo acertou, diz pelo menos parte dos que o criticavam por blindar o treinador.
Júlio Casares, presidente eleito do São Paulo, reconhece o acerto de Raí e fala em dar condições para Diniz ter vida longa no clube. Ele convidou Raí para estender seu vínculo até o final da atual temporada, em fevereiro de 2021. A tendência é que ele deixe o clube ao final deste prazo. Em recente entrevista ao jornalista PVC, o executivo disse que depois de encerrar a temporada quer descansar.
LEIA TAMBÉM:
- Entenda o envolvimento da parceira do São Paulo na contratação do “super-reforço” Oscar
- Reforço do São Paulo, Oscar deve vestir a camisa 8 no próximo ano
- Papos, memórias e boas-vindas: o papel de Lucas Moura no acerto entre São Paulo e Oscar
- Corinthians e São Paulo gastam muito mais pagando só juros de dívidas do que investem nos salários de Memphis e Oscar
- Morumbis bate recorde histórico e prova mais uma vez sua força ao São Paulo
In fact when someone doesn’t understand afterward its up to other users that they will assist, so here it takes place.
Hi there friends, its impressive article
about educationand entirely defined, keep it up all the time.
asmr 0mniartist
Keep on working, great job!
I love reading an article that can make men and women think.
Also, thanks for allowing me to comment!