GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
A oposição do São Paulo não está satisfeita com as escolhas de Julio Casares para compor o Comitê Avançado de Futebol, o CAF, órgão criado pelo novo presidente para auxiliar nas tomadas de decisão relacionadas ao futebol tricolor.
O grupo Nova Força, por exemplo, condenou a presença de Edmilson, ex-jogador do São Paulo, no CAF. Isso porque o pentacampeão mundial é presidente de um clube formador de jogadores, o Ska Brasil, o que poderia implicar em conflito de interesses.
A oposição tricolor também condenou o fato de quatro conselheiros comporem o CAF: Dorival Decoussau, Eduardo Alfano, Gabriel Abouchar e Marcelo Abranches Pupo Barboza, presidente do Conselho Deliberativo na “Era Leco”.
A visão de conselheiros e sócios do São Paulo que não apoiaram a chapa de Julio Casares nas eleições é de que o presidente tricolor não está cumprindo uma de suas promessas de campanha, a completa profissionalização do futebol do clube.
A estratégia de contar com ídolos são-paulinos nos bastidores, assim como aconteceu na “Era Leco”, quando Lugano e Raí ocuparam cargos diretivos, foi outro ponto questionado por opositores de Julio Casares, que julgam a manobra como uma mera estratégia para esconder supostas atitudes antiprofissionais.
Julio Casares já havia manifestado a vontade de contar com conselheiros e outras figuras importantes da história do São Paulo no Comitê Avançado de Futebol ao ser eleito presidente. A atual gestão garante que nenhum membro do CAF terá maior influência que os dirigentes contratados para atuar na Barra Funda, vendo o órgão como um braço complementar para tomada de decisões.
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