Sem Michel, São Paulo embarca falando em final contra Trujillanos

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GazetaEsportiva.net

Edoardo Ghirotto

 

O técnico Edgardo Bauza acredita num bom resultado do São Paulo contra o Trulijanos (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Bauza crê em um bom resultado do São Paulo contra o Trujillanos (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O São Paulo embarcou rumo à Venezuela na manhã dessa segunda-feira com um importante desfalque de última hora. O meia Michel Bastos voltou a sentir uma lesão muscular após a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, no domingo, e foi vetado da partida contra o Trujillanos, marcada para essa quarta-feira e válida pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

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O clube informou que Michel Bastos sentiu o problema durante o segundo tempo do Choque-Rei. Mesmo com as dores, ele ficou em campo até o apito final da partida. O departamento médico realizou exames no jogador antes do embarque e constatou que ele sofreu uma contratura muscular na mesma região da coxa direita que havia lesionado após a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, no dia 27 de fevereiro.

Além de Michel, o São Paulo não poderá contar com os lesionados Breno, Wesley e Wilder, que não pôde atuar no clássico devido a uma contratura muscular, e com o atacante Kieza, em negociação para deixar o clube. O argentino Calleri, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, dará lugar ao centroavante Alan Kardec na equipe titular. O restante do time deverá ser o mesmo que empatou por 1 a 1 com o River Plate, na última semana.

“É uma final, sim”, afirmou o técnico Edgardo Bauza, antes de se dirigir ao portão de embarque do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. “Tenho a melhor expectativa. Creio que será difícil, pois o Trujillanos jogará em casa e está treinando forte, mas nós podemos fazer uma boa partida”, acrescentou o comandante.

Pensamento semelhante ao do treinador foi expressado pelo uruguaio Diego Lugano. “Somos pressionados para vencer todos os jogos, não existe uma margem de erro. Não muda nada se os times são mais ou menos fortes no papel. Nós temos que ir para lá e vencer, porque sem as vitórias nós não classificaremos”, afirmou. “A postura do São Paulo é de sempre querer ganhar os jogos e sair para vencer. E precisamos de argumentos esportivos para isso, não há muito mistério no futebol”.

Por não ter conseguido um voo fretado para a Venezuela, o São Paulo viaja nessa segunda-feira para a Cidade do Panamá e permanece até a hora do jantar no local. Após a refeição, os jogadores tomam um segundo voo para a venezuelana Maracaibo, onde dormirão. Na terça-feira, a delegação será dividida em dois grupos e segue de avião para Valera. O elenco fará o reconhecimento do estádio José Alberto Pérez assim que chegar na cidade.

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