Dos últimos 3 estrangeiros que treinaram o São Paulo, dois deixaram o clube para dirigir seleções

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GazetaEsportiva

Hernán Crespo chega ao Brasil nesta terça-feira para se apresentar ao São Paulo. Com contrato de dois anos, o argentino terá a difícil missão de conduzir o clube de volta ao caminho das glórias e deve iniciar os trabalhos apenas ao fim do Campeonato Brasileiro.

Crespo será o sexto técnico argentino e o 17º comandante estrangeiro da história do São Paulo. Dos três últimos treinadores que vieram de fora do Brasil contratados pelo Tricolor, dois acabaram deixando o clube para dirigir seleções.

O primeiro foi Juan Carlos Osorio. O colombiano chegou ao Morumbi em 2015 e acabou aceitando uma proposta para treinar a seleção mexicana após somente 28 jogos à frente do São Paulo. A profunda crise política que o Tricolor vivia na época também colaborou para a saída do estrangeiro, embora sua justificativa tenha sido o sonho de disputar uma Copa do Mundo, o que acabou se realizando em 2018, na Rússia.

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Um pouco mais tarde foi a vez de Edgardo Bauza também dar adeus ao São Paulo após receber um convite para treinar uma seleção. Depois de levar o Tricolor até a semifinal a Libertadores de 2016, Patón optou por se desligar do clube para assumir o comando da seleção argentina, também com a possibilidade de disputar um Mundial.

Mas, menos de um ano após sua contratação, Bauza foi demitido da seleção argentina, sendo substituído por Jorge Sampaoli, que acabou comandando a Albiceleste na Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

O último treinador estrangeiro que passou pelo Morumbi foi Diego Aguirre, em 2018. Sob o comando do uruguaio, o São Paulo chegou a disputar o título do Campeonato Brasileiro daquela temporada, mas perdeu fôlego na reta final, tendo de se conformar com a vaga para a fase preliminar da Libertadores, o suficiente para que a diretoria optasse por sua demissão.

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