Em uma nova semana decisiva dentro de campo -afinal, na próxima quarta-feira, a equipe encarará o Trujillanos, da Venezuela, pela Libertadores da América -, o São Paulo vive uma nova turbulência política fora das quatro linhas. Nesta segunda-feira, o grupo de oposição comandado por Newton do Chapéu, candidato derrotado nas últimas eleições, entrou com uma representação no Conselho de Ética contra o atual presidente Leco.
Em contato com a reportagem do ESPN.com.br, Denis Ormord, membro da oposição no conselho são-paulino, contou as alegações para levar Carlos Augusto de Barros e Silva ao Conselho de Ética. A Folha de S.Paulo noticiou a ação contra Leco na manhã desta segunda-feira.
A representação ocorre por conta de comissões pagas na transferência de Jorginho Paulista em 2002, quando Leco era diretor de futebol e participava diretamente das negociações. A oposição cobra R$ 4,6 milhões do atual presidente, acusado de ser o único nome a assinar o acordo de comissão na época
Os R$ 4,6 milhões analisados correspondem a uma pagamento à Prazan, empresa responsável por intermediar a contratação do atleta na época e cobrar uma comissão de R$ 732 mil. Os valores corrigidos chegam a quase R$ 5 milhões, segundo a oposição.
Segundo relatos de Ormord à reportagem, Leco assinou um contrato sem ter poder para tal. O acordo previra o pagamento da comissão à Prazan, mas nunca fora assinado pelo presidente à época, Marcelo Portugal Gouveia.
A empresa entrou na Justiça para cobrar os quase R$ 5 milhões e venceu em todas as instâncias, o que obrigou o São Paulo a prestar as contas em maio do ano passado. A Justiça obrigou o clube a usar a renda da partida contra o Cruzeiro pela Libertadores (vitória por 1 a 0 e um lucro de R$ 3.672.805,00) para pagar pouco mais de R$ 2,9 mi e quitar a dívida.
O caso está nas mãos do presidente do Conselho Deliberativo são-paulino, Marcelo Pupo. Leco, por outro lado, não irá se pronunciar sobre as novas acusações do grupo comandado pelo oposicionista Newton do Chapéu.
Em contato com a reportagem, a assessoria do presidente do clube do Morumbi disse que o assunto ‘será resolvido internamente’ e que Carlos Augusto de Barros e Silva ‘não irá se pronunciar’.
Quanto Lixo!!
Espero que as eleições de Abril marquem um novo tempo no SPFC, que necessita de mudanças radicais urgentes á começar pela direção.