Tricolor não pretende fazer loucuras, mas quer alternativa a Pablo e Luciano no setor
Por Eduardo Rodrigues — Globo Esporte
Além do volante Gabriel Neves e do meia Benítez, o São Paulo também está na busca por um centroavante. O clube, porém, tem esbarrado na falta de opções no mercado e na parte financeira.
A oferta de “camisas 9”, segundo a avaliação da diretoria, está escassa no mercado. A ideia é encontrar um nome que possa atuar como um substituto de Pablo ou de Luciano. O atacante Bruno Rodrigues, primeira contratação de Julio Casares, é uma das opções de Crespo.
A cúpula são-paulina estuda diversos nomes, mas não pretende fazer loucuras ou sacrificar parte das finanças por um único jogador. O São Paulo tem uma dívida que se aproxima dos R$ 600 milhões e pode ser agravada pela ausência de patrocinadores.
O clube teve interesse em Borré, do River Plate, e em Duvan Vergara, do América de Cali. Ambos, porém, ficaram distantes de qualquer acerto devido aos altos valores de compra e de salário.
A ideia do São Paulo neste momento delicado financeiramente é investir em jogadores em ascensão, com um preço acessível à realidade e que possa gerar ganhos esportivos e financeiros em um futuro próximo.
Até o início deste ano, Brenner era um dos principais nomes do ataque do Tricolor. Ele foi vendido ao FC Cincinnati, dos Estados Unidos, abrindo espaço para Galeano, revelado nas categorias de base, ter oportunidades no time principal.
Neste começo de trabalho de Hernán Crespo, o garoto tem ganhado espaço ao longo das partidas e pode ser uma solução caseira para substituir Pablo e Luciano em eventuais ausências.
O clube orçou R$ 37 milhões para contratações em 2021 e considera não ter margem para erros. Até o momento três jogadores foram contratados: Bruno Rodrigues, Miranda e Orejuela.
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