FOTO por Rubens Chiri / saopaulofc.net
O Estádio José Alberto Perez, na cidade de Valera-VEN, é considerado um alçapão em jogos contra equipes de maior expressão. No entanto, mesmo jogando longe de seus domínios e diante de um adversário que sabe como mandar os jogos em casa, o Tricolor poderia ter deixado a Venezuela com um resultado ainda melhor na noite desta quarta-feira (16). Diante do Trujillanos-VEN, pela terceira rodada do Grupo C na Libertadores da América de 2016, o São Paulo ficou no empate com os anfitriões por 1 a 1.
O placar, porém, não resume com precisão como foi o embate em território venezuelano. Do início ao fim do jogo, o time brasileiro buscou mais as jogadas ofensivas e rondou a grande área do adversário com frequência. No entanto, não conseguiu balançar as redes mais de uma vez. Paulo Henrique Ganso anotou o gol são-paulino, enquanto Rojas marcou o tento do rival. Com o resultado, a equipe brasileira se manteve na terceira colocação da chave, com dois pontos em três rodadas. Pelo torneio continental, o clube atuará novamente no dia cinco de abril, quando receberá os venezuelanos na capital paulista.
Para encarar os donos da casa, o Tricolor não pôde contar com Michel Bastos (contratura na coxa direita), e Calleri (suspenso), que sequer viajaram. Além da dupla, Renan Ribeiro (apendicite), Breno (tendinite no joelho direito), Wesley (estiramento no músculo posterior da coxa direita) e Wilder (contratura no músculo anterior da coxa direita) também não estavam à disposição de Patón. Dessa forma, a equipe foi escalada com Denis; Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena; Hudson e Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Carlinhos, Centurión e Alan Kardec.
Já os anfitriões começaram a partida com Perez; Granados, Erazo, Cuevas e Páez; Nieves, Osorio, Cova e Sosa; Rojas e Cabezas. Quando a bola rolou, mesmo longe de seus domínios, o Tricolor logo partiu para cima do adversário e passou perto de tirar o zero do placar com o versátil Thiago Mendes duas vezes. Aos quatro minutos, o meio-campista tabelou com Ganso, invadiu a área e finalizou cruzado, à direita do gol de Héctor Pérez. Pouco depois, aos 13, o camisa 23 levou perigo em uma nova finalização: desta vez da entrada da área.
Além de contar com as investidas do volante, que tentava dar mais opção ao sistema ofensivo, o São Paulo contava com a genialidade do Maestro Paulo Henrique Ganso. Dono de uma qualidade incomum, o armador ditou o ritmo do jogo e assumiu o protagonismo do embate. O camisa 10, aliás, passou perto de inaugurar o marcador aos 31 minutos: após cruzamento, o meia testou firme, mas a bola passou por cima do gol.
Arriscar pelo alto, também, era uma das táticas do time são-paulino. No entanto, firmes no jogo aéreo, os venezuelanos eram mais efetivos. E foi justamente nas bolas alçadas na grande área que o Trujillanos largou na frente. Aos 35, Granados cruzou pela direita, e Rojas subiu mais que a defesa tricolor para abrir o placar na Venezuela: 1 a 0.
Porém, sem acusar o golpe e com disposição para trazer um resultado positivo na bagagem, a equipe brasileira retomou as ações do duelo e conseguiu o empate dois minutos depois. Aos 35, Ganso dominou dentro da área, ajeitou para o pé esquerdo e mandou para o fundo das redes: 1 a 1 e muita vibração do Maestro, que contagiou o grupo em campo. Até o intervalo em busca da virada, o Tricolor saia jogando na defesa com toques curtos, mas o placar não foi alterado novamente na primeira etapa.
Na volta para o segundo tempo, com a mesma postura ofensiva, o São Paulo manteve os donos da casa acuados e criou mais oportunidades para conquistar os três pontos. Mais tempo com a posse de bola e frequentemente tentando acionar os homens de frente, os comandados de Edgardo Bauza eram mais agudos. Aos 17 minutos, o time teve a chance de garantir a virada, mas parou no travessão: após ser derrubado na grande área, a arbitragem assinalou pênalti. Ganso cobrou, mas a bola explodiu no travessão.
Aos 19, Patón teve que mexer na equipe: Bruno, que sofreu uma pancada no rosto, deu lugar ao jovem Mateus Caramelo. Quatro minutos mais tarde, aos 23, Rogério herdou a vaga do argentino Centurión. As alterações mantiveram o Tricolor ligado e ofensivo. Aos 25 minutos, Carlinhos fez boa jogada, invadiu a área e finalizou por cima do gol. No minuto seguinte, após cobrança de falta levantada na área, Rodrigo Caio desviou de cabeça o cruzamento de Ganso e a bola passou muito perto do gol! Sem deixar o ritmo cair, o São Paulo assustou novamente aos 27: Thiago Mendes recebeu e finalizou de fora da área. A bola, de novo, passou rente ao gol.
Na última tentativa de rendar mais variações ofensivas e envolver o Trujillanos em busca da vitória, o treinador argentino apostou na entrada de Kelvin, que entrou na vaga de Carlinhos. No entanto, diante de um rival fechado no campo de defesa, o São Paulo teve que apostar nos arremates de longe. O próprio Kelvin, aos 40, arriscou da intermediária e passou perto. Porém, as redes não balançaram novamente e o confronto terminou empatado na cidade de Valera: 1 a 1.
Brigou até o Fim,Onde isso????????? O que eu vi foi o mesmo de sempre um time morto em campo,sem vontade, sem raça,sem gana de vencer.Um time que todos nós estamos falando faz tempo “Time Sem Vergonha”. O São Paulo fez 5 jogos nessa Libertadores só ganhou 1,como acreditar num time desses???? podem escrever já estamos fora…..
Brigou?
Kkkkkkkkk
Menção honrosa para o Ganso que pelo menos tentou alguma coisa