Com nova regra de troca de técnicos, Muricy não teria salvado o São Paulo em 2013

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GazetaEsportiva

Herói da campanha que salvou o São Paulo do rebaixamento em 2013, Muricy Ramalho não teria treinado o time se a nova regra do Brasileirão já estivesse em vigor. Ele foi o terceiro técnico do Tricolor naquele ano, e como a partir de 2021 será permitido que cada clube tenha apenas um, a história poderia ter sido diferente.

O time do Morumbi, então campeão da Copa Sul-Americana, começou a temporada com Ney Franco. Após eliminações frustrantes, problemas internos e a derrota para o Corinthians na Recopa, o treinador não resistiu e foi demitido. Para substituí-lo. a diretoria tricolor escolheu um velho conhecido: Paulo Autuori.

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Campeão da Libertadores e do Mundial em 2005, o técnico retornou ao São Paulo numa situação bem diferente. O clube vinha de derrotas em casa e precisava urgentemente de uma reação. Em 17 jogos, saiu deixando o time pior do que quando entrou. A equipe já amargava a zona de rebaixamento há 11 rodadas,  quando chegou Muricy.

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Tricampeão brasileiro no Morumbi, o técnico chegou para tentar evitar um desastre, que seria o primeiro rebaixamento do São Paulo. E não só conseguiu como também iniciou o processo de um time que viria a ser vice-campeão no ano seguinte. Entretanto, nada disso teria acontecido com a nova regra.

Foto: Divulgação/São Paulo

A CBF determinou que, em 2021, será permitido que os clubes tenham apenas dois técnicos ao longo do Campeonato Brasileiro. Ou seja, se a determinação da entidade estivesse em vigor em 2013, Muricy não poderia ter sido contratado pelo Tricolor, que teria de terminar a temporada com Autuori ou com um técnico interino. É impossível afirmar o que teria acontecido, mas a chegada do herói da permanência.

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