GloboEsporte
Eduardo Rodrigues
Número é inferior ao apresentado em 2019, quando gestão de Leco deixou um déficit de R$ 156 milhões; dívida é de R$ 606 milhões.
O São Paulo registrou um déficit de R$ 129,6 milhões no exercício de 2020, o último ano da gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O número foi inferior ao registrado em 2019 (R$ 156,1 milhões). A dívida total do clube é de R$ 606 milhões.
O total das receitas arrecadadas pelo clube foi de R$ 358,4 milhões, e as despesas chegaram aos R$ 488 milhões. A principal despesa foi em decorrência da “amortização/baixa de contratos de atletas profissionais”. Só este item equivale a R$ 63,3 milhões.
O clube sofreu no ano passado com a pandemia do novo coronavírus e precisou cortar salários dos jogadores e de alguns funcionários.
Leco, ex-presidente do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
Uma das maiores dívidas do clube ainda é relativa aos empréstimos com bancos. Eles totalizam R$ 153,6 milhões. Em 2019, esse valor era de R$ 158,5 milhões. Ou seja, apenas cerca de R$ 5 milhões foram pagos às instituições bancárias.
O documento, ao qual o ge teve acesso, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em março deste ano e também passou pelo crivo do Conselho de Administração.
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