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Mauro Cezar analisa no quadro “Fala, Maurão” o que mudou no São Paulo com Hernán Crespo no lugar de Fernando Diniz. Para o colunista do UOL Esporte, o argentino não encontrou ‘terra arrasada’ e pegou um time que ‘já tinha algo’ e conseguiu colocar competitividade. “Mudou a maneira de jogar, é uma outra proposta de jogo. Acho que o Hernan Crespo herda algo do Diniz, não foi terra arrasada. O time tinha organização, aproximação, tinha uma proposta de jogo. O São Paulo não liderou o Brasileiro com sete pontos de vantagem e chegou à semifinal da Copa do Brasil por acaso, o trabalho do Fernando Diniz teve bons momentos”, opina.
“Só que desandou. Não só não evoluiu na hora certa como andou para trás, e tudo acabou dando errado para o São Paulo na reta final de seu ex-técnico”, acrescenta. Mauro Cezar destaca a importância do título paulista e da classificação para o mata-mata da Libertadores e diz que os resultados dão mais tranquilidade a Hernán Crespo. “O Crespo herdou um time que tinha algo, colocou sua forma de jogar e priorizou uma competição mais simples. Ganha o Paulista, e isso dá tranquilidade, e se classifica na Libertadores, algo que não conseguiu no ano passado, apesar de uma diferença fundamental: o São Paulo estava num grupo mais difícil em 2020. Não há termos de comparação”, afirma.
“A diferença está na maior competitividade do time, no título paulista e nas perspectivas mais interessantes. Mas o Crespo não encontrou terra arrasada. O São Paulo já tinha qualidade. A partir daí, o Crespo muda o sistema, se protege mais e coloca uma competitividade na equipe que talvez estivesse faltando”, completa.
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