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Thiago Braga
A história de Cuca e Tchê Tchê é longa. O polivalente jogador atuou sob o comando do treinador no Palmeiras, onde foram campeões do Brasileirão, e no São Paulo. Em ambas as situações, a contratação de Tchê Tchê foi um pedido de Cuca. No São Paulo, antes mesmo de assumir, já que se recuperava de um problema cardíaco, Cuca pediu e o Tricolor foi até o Dínamos de Kiev-RUS, para repatriar Tchê Tchê em março de 2019. A parceria não durou muito tempo, já que Cuca saiu antes do fim do Brasileiro daquele ano.
Com a chegada de Fernando Diniz, Tchê Tchê reencontrou seu mentor e reviveu os melhores momentos da carreira. Até o desentendimento entre os dois na derrota para o Red Bull Bragantino, no episódio que implodiu o vestiário do São Paulo, contribuindo para a derrocada na disputa pelo título nacional na temporada passada. Fora dos planos de Hernán Crespo, o volante foi pedido por Cuca e o Atlético-MG atendeu. Assim, Tchê Tchê rumou para Belo Horizonte por empréstimo de 14 meses e uma cláusula que permite a aquisição dos direitos econômicos do volante por 3,5 milhões de euros.
Mas por conta da negociação com o time ucraniano, o São Paulo se viu vulnerável por não ter pagado R$ 22 milhões para contar com o jogador. Com a ameaça de perda de pontos no Brasileiro por não ter quitado a dívida, o clube paulista correu atrás do Dínamo e, no início deste mês, anunciou que chegou a um acordo com os ucranianos. Pagou R$ 25 milhões para encerrar qualquer litígio com o Dínamo de Kiev e possíveis punições na Fifa por causa da inadimplência.
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