ESPN.com.br
O volante Renato não chegou a atuar ao lado de Paulo Henrique Ganso no Santos, mas conhece bem o meia são-paulino e, por isso, não escondeu que a equipe alvinegra precisará ter uma tenção especial com o camisa 10 tricolor no clássico desse domingo, marcado para as 18h30 desde domingo, na Vila Belmiro.
“Até pelo momento que ele vive. A gente sabe que as principais jogadas saem do pé dele. É o cara que coloca a última bola, põe o companheiro na cara do gol. Tem que ter atenção, mas, não ser obcecado só com o Ganso. A gente sabe que o São Paulo também tem jogadas laterais”, explicou o volante santista, deixando claro, porém, que o jogador não receberá marcação individual.
“É de onde ele cair. A gente não pode fazer marcação individual. Depende do setor. Tem que estar em cima. A gente não pode dar tanta liberdade para ele estar pensando, porque a gente sabe que é um jogador que encontra o companheiro. É muito inteligente. Não pode dar espaço para ele”, reforçou.
O São Paulo não vence há cinco jogos. Ganso, no entanto, é o ponto fora da curva. O jogador vive uma fase de artilheiro inédita em sua carreira. Foram cinco gols dele de seis marcados pela equipe neste período.
“O setor que ele cair, a gente tem que ter uma marcação especial, não deixar ele virar para o nosso gol. Deixar ele sempre de costas para ele ter a jogada sempre de lado, senão a gente sabe que ele leva muito perigo”, comentou Renato, já detalhando como deve funcionar a marcação de seus companheiros.
Jogador mais experiente do “Peixe”, principalmente com a ausência de Ricardo Oliveira, que está com a seleção brasileira, Renato também alertou para o potencial de Calleri.
“É um garoto que já mostrou que dentro da área sabe fazer gols, incomoda pelo jeito argentino. A gente sabe como é. Não desiste das jogadas”.
Nesta quarta-feira, Dorival Júnior não deu pistas da escalação alvinegra para o clássico, já que não poderá contar com cinco titulares – Ricardo Oliveira, Lucas Lima, Gabriel, Thiago Maia e Zeca – e assim deve ser até o momento do jogo. O clube trabalha com mesma seriedade e ignora a crise pela qual passa seu rival do Morumbi.
“Vai ser uma partida difícil, complicada, independente do momento das equipes. O São Paulo não atravessa um bom momento, mas a gente sabe como é clássico. Tem a dedicação, sabe que se vencer a confiança aumenta. A gente vai encontrar muita dificuldade, mas, quem entrar vai procurar ajudar dentro das suas características”, concluiu o camisa 8.
