GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O São Paulo vem tendo de pensar em uma engenharia financeira para contratar Jonathan Calleri. O clube planeja contar com o atacante até dezembro de 2024, o adquirindo em definitivo, mas os valores pedidos pelos empresários do atleta são considerados caros para a sua atual situação econômica.
Jonathan Calleri tem seus direitos econômicos atrelados ao Deportivo Maldonado, clube uruguaio que pertence a empresários e que vem servindo de trampolim para que o atacante possa se transferir para outros times, incialmente por empréstimo, para, depois, ser adquirido em definitivo.
O problema é que aos 27 anos Jonathan Calleri ainda não foi comprado por qualquer outro clube desde que esses empresários o compraram do Boca Juniors. O atacante passou pelo West Ham, da Inglaterra, mas não convenceu. Posteriormente, tentou a sorte no futebol espanhol, passando por Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuna, mas também não se firmou.
Calleri defendeu o São Paulo em 2016, por apenas seis meses. No primeiro semestre daquele ano, o centroavante se tornou protagonista da equipe comandada por Edgardo Bauza, ajudando a levar o Tricolor até a semifinal da Libertadores e terminando a competição como artilheiro, com nove gols.
Ao todo, Calleri balançou as redes 16 vezes em 31 jogos pelo São Paulo. Com apenas seis meses de casa, o atacante conseguiu cair nas graças da torcida, que passou a entoar um cântico exclusivo para o atacante nas arquibancadas, e agora tem a possibilidade de reatar os laços estabelecidos com o Tricolor. Mas, para isso, terá de abrir mão de um salário estratosférico e convencer seus empresários, que esperam recuperar o investimento feito no jogador.
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