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Bastou uma vitória conquistada nos minutos finais contra o Botafogo-SP, na quarta-feira, para o clima no São Paulo mudar drasticamente. Prova disso foi a entrevista coletiva concedida nessa quinta-feira pelo volante João Schmidt. O atleta, que ganhou espaço no time titular com o técnico Edgardo Bauza, vislumbrou uma vitória contra o Santos como o fim da crise no Tricolor. O clássico com o Peixe será realizado no domingo, na Vila Belmiro.
“Viemos de uma vitória sofrida. Tínhamos cinco jogos sem ganhar, mas acredito que tenha pontos positivos. Contra o River e Palmeiras fizemos bons jogos. Aí os resultados não vieram e apareceram coisas negativas. Mas acredito que contra o Santos podemos ter uma sequência de vitórias. E o torcedor poderá nos apoiar. Quando vencermos, ele virá com a gente”, analisou.
Tímido e um pouco nervoso com sua primeira entrevista coletiva na equipe profissional do São Paulo, João Schmidt disse que “as mãos estavam suando” enquanto ele encarava os jornalistas no CCT da Barra Funda. “Mas preciso me acostumar, uma hora a gente fica mais tranquilo aqui”, disse o volante, que ficou perto de deixar o Tricolor por empréstimo para o Avaí. Segundo ele, o empenho demonstrado na temporada fez com que Bauza exigisse a sua permanência no time.
“Estava para ser negociado com o Avaí, mas tive uma oportunidade contra o Novorizontino e fiz uma boa partida. Aí o São Paulo decidiu não me liberar. Nessa fase ruim é difícil aparecer individualmente, mas acredito que tenho feito boas partidas. Estou confiante, disposto a ajudar o São Paulo, feliz pelas partidas como titular”, afirmou o volante de 22 anos, que não tem medo de “se queimar” com o torcedor durante a crise.
“Às vezes a oportunidade aparece nesse momento ruim. Todos queríamos ter oportunidade e precisamos transformar em um bom momento. Tenho certeza de que com a vitória de ontem, sofrida, nós vamos chegar para conquistar os três pontos e de maneira nenhuma abdicar da classificação”, concluiu.
