GazetaEsportiva
Por conta do alto número de lesões no elenco e do rodízio de atletas durante a maratona de jogos, o São Paulo não consegue repetir um time titular. Uma das posições que permanece sem “dono” é a lateral-esquerda. No empate por 2 a 2 com o Fortaleza, na quarta-feira, Reinaldo foi o escolhido para a função, mas alternou entre altos e baixos.
Conhecido por suas virtudes ofensivas, o camisa 6 chegou a nona assistência na temporada, atingindo também sua melhor média de passes para gol na carreira. No entanto, os erros defensivos do jogador de 31 anos deixam aberta a briga pela titularidade.
Reinaldo era o lateral-esquerdo titular do São Paulo desde 2018, quando retornou ao clube após dois anos de empréstimo. “Garçom” da equipe na temporada de 2020, com 12 assistências, e campeão paulista neste ano, o defensor perdeu espaço com a ascensão do garoto Welington. A cria de Cotia ganhou chances nas oitavas de final da Libertadores, contra o Racing, e teve boas atuações.
Assim, ambos passaram a revezar na posição. Enquanto Reinaldo se destacava com assistências em cruzamentos, Welington recebia elogios pelo bom desempenho na marcação individual e fôlego para perseguir os adversários, além de apresentar velocidade e qualidade técnica no ataque.
Welington, no entanto, sofreu uma lesão na coxa esquerda diante do Palmeiras, no duelo de ida das quartas de final da Libertadores. Com a contusão do companheiro, Reinaldo foi titular na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, mas não foi bem, apresentando dificuldade nas perseguições individuais sem bola e fazendo a falta que originou o gol do time gaúcho.
Na partida de volta das quartas de final da Libertadores contra o Palmeiras, Reinaldo ficou no banco, enquanto Léo foi escolhido para atuar na lateral-esquerda. Já no último sábado, cumpriu suspensão e ficou de fora da vitória sobre o Sport, pelo Brasileirão.
Reinaldo voltou a ser titular diante do Fortaleza, na quarta-feira, e mostrou suas principais virtudes e defeitos. Com a bola, deu o passe para o primeiro gol de Rigoni, chegando a nove assistências na temporada (média de uma a cada 3,7 jogos). Sem ela, encontrou novamente dificuldade nos encaixes individuais, falhando na marcação de Yago Pikachu no primeiro gol visitante.
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