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Marcelo Hazan
Tricolor soma três empates e uma vitória em quatro jogos, mesmo número de partidas invictas do início da temporada, mas time continua devendo rendimento melhor.
Bauza tenta melhorar desempenho do São Paulo às vésperas de jogos decisivos (Foto: Marcos Ribolli)
O empate no San-São do último domingo não quebrou o jejum de vitórias do Tricolor em clássicos. Agora são 10 duelos contra seus maiores rivais, com sete derrotas e três igualdades desde 2015. Mas serviu para o time repetir a maior série invicta do ano: quatro jogos sem perder. O futebol, porém, não é bom.
Antes do Santos, o São Paulo empatou com Trujillanos, da Venezuela, e Ituano, também por 1 a 1, e venceu o Botafogo (1 a 0), com gol de Calleri aos 44 minutos do segundo tempo.
A série de partidas invicta é a quase a mesma do início do ano, quando o Tricolor empatou com o RB Brasil e venceu o Água Santa, pelo Campeonato Paulista, e contra o César Vallejo, do Peru, pela primeira fase da Libertadores, conquistou uma vitória e um empate.
Agora, Edgardo Bauza terá de melhorar o rendimento da equipe nas decisões precoces da temporada. Ameaçado de eliminação na fase de grupos da competição continental, o Tricolor precisa de três vitórias contra Trujillanos, River Plate (ambos em casa) e The Strongest (na Bolívia) para se classificar sem depender de outros resultados. O time tem dois pontos em três jogos, na terceira posição do Grupo 1.
No Paulistão, a liderança do Grupo C pela diferença no saldo de gols (3 a 2) sobre o Audax não dá espaço para relaxamento. Empatados com 18 pontos, os times são perseguidos de perto pela Ferroviária, com 16 pontos. Pela frente, o Tricolor terá Linense, nesta quarta-feira, às 19h30, em São José do Rio Preto, Oeste e São Bento, partidas classificadas como finais pelo técnico.
O alento para Bauza são as opções entre os reservas. Alan Kardec, Kelvin e Lucas Fernandes, acionados contra Botafogo e Santos, ajudaram a melhorar o futebol da equipe. Resta saber se terão espaço entre os titulares.