Crespo traça vaga na Libertadores como meta e tenta levantar elenco: “Já deu alegria ao torcedor”

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio 

O técnico Hernán Crespo tem a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores como principal objetivo neste restante de temporada após a eliminação do São Paulo nas quartas de final da Copa do Brasil para o Fortaleza, nesta quarta-feira, no Castelão.

Passada a derrota acachapante por 3 a 1, o Tricolor junta os cacos para reagir no Campeonato Brasileiro, em que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Precisando diminuir a vantagem para o G4, o São Paulo tem apenas um turno para protagonizar uma virada de mesa que, atualmente, parece improvável.

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“Acredito que temos 19 rodadas em dois meses e meio para focar todas as energias em conseguir uma vaga para a Copa Libertadores, com as mesmas pessoas, mesmo elenco que começou o ano festejando a conquista do Paulistão. Acredito neste elenco, que já deu uma alegria muito grande ao torcedor são-paulino. É um ano de transição, e ser eliminado nas quartas de final da Libertadores e Copa do Brasil nos dá muita tristeza”, disse Crespo.

Somando duas derrotas após 14 dias livres para treinos e descanso devido à Data Fifa, o São Paulo está longe de corresponder às expectativas do torcedor, que, após um início de temporada empolgante, volta a lidar com o dissabor dos anos recentes, em que se acostumou a colecionar eliminações nos torneios mata-mata, muitas vezes para clubes de menor expressão.

“Não jogamos bem, não jogamos como gostamos de jogar. Neste momento fazer análises também é muito difícil, porque a tristeza e a dor são grandes. Ser eliminado desta competição não é fácil, é doloroso, mas devemos caminhar, acreditar. Temos muito adiante, mas sabemos que nesses jogos tivemos oportunidade de passar, conquistar a vaga para a semifinal, sobretudo no jogo do Morumbi. Aqui [em Fortaleza] não jogamos bem, apesar do esforço dos atletas”, prosseguiu.

Já em relação à escolha do time, Crespo explicou o porquê de ter escalado Rigoni e Eder no ataque, deixando Luciano na reserva, além de apostar em um meio-campo composto por Benítez, Nestor e Liziero, abrindo mão de Luan, um volante de contenção. Para boa parte da torcida, o São Paulo não atuou de acordo com a ocasião, uma vez que o Fortaleza pareceu muito mais combativo ao longo dos 90 minutos, mostrando realmente querer a vaga na semifinal da Copa do Brasil.

“É uma pena realmente e ainda mais dolorosa ser essa a impressão que teve o torcedor. Se foi assim, a responsabilidade é toda minha. A ideia não era essa, a ideia era de continuar ser protagonista. Com Rigoni teríamos velocidade, infiltrações de Benítez, mas isso não aconteceu. Faltou jogar o futebol que sabemos que o São Paulo pode jogar. Depois, tentamos com Luciano. Mas, não tenho nada que dizer sobre os atletas, os atletas deram tudo, o esforço foi grande. É muito difícil este momento falar, porque a dor é grande, uma tristeza enorme”, concluiu.

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