GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, fez questão de conceder entrevista coletiva nesta quarta-feira após a eliminação da equipe na Copa do Brasil para o Fortaleza. Passada a derrota por 3 a 1 no Castelão, o dirigente voltou a defender o trabalho do técnico Hernán Crespo e sinalizou que não irá ceder a pressões interna e externa pela demissão do comandante argentino.
“Acredito que o São Paulo não fez uma boa partida hoje, mas temos acompanhado o trabalho que tem sido feito, temos convicção de que este trabalho nos trará resultado. É um ano difícil, ano de transição, conquistamos o Paulista no início da temporada, fizemos bons jogos na Libertadores e na Copa do Brasil, mas hoje acabamos eliminados. No fim, temos que continuar com a convicção, continuar acreditando no trabalho. Sabíamos que seria um ano de transição, de remodelagem. Basta que continuemos acreditando e trabalhando. A dor é muito forte, mas sabemos o que está sendo feito e temos a convicção de que o caminho é correto. Temos a expectativa de sair da situação que nos encontramos no Brasileiro, conquistar uma vaga na próxima edição da Libertadores e aí sim fazer um balanço para 2022”, disse Belmonte.
O diretor de futebol tricolor também quis comparecer à coletiva de imprensa para mostrar à torcida que a atual gestão não irá se omitir em momentos turbulentos da equipe. Embora o São Paulo tenta batido a meta na Libertadores, que era chegar até as oitavas de final, e Copa do Brasil, que previa a presença do Tricolor até as quartas de final, a decepção do torcedor não é pequena, e a pressão para trocar de técnico aumenta a cada tropeço da equipe.
“Muito se fala da troca do treinador, e a gente quis deixar isso muito claro, que não haveria troca de treinador, que temos convicção no trabalho que está sendo feito. Estou aqui porque essa diretoria não se esconde. Essa diretoria está nos momentos alegres e nos momentos triste.s Obviamente sentimos dor pela desclassificação do São Paulo. Damos a cara para bater e não teve pressão de ninguém, porque ninguém faz pressão. A única pressão que eu aceito é a do presidente Julio Casares, mas ele pensa como eu. Por isso, estava e estou muito tranquilo em relação ao técnico Hernán Crespo. Sabemos que será um ano difícil, mas sei também tudo o que conquistamos ao longo da temporada. Nós da diretoria somos transparentes e corajosos, e temos coragem de dizer que continuamos com o Hernán [Crespo] e sabemos do trabalho que ele e sua comissão técnica realizam no São Paulo”, completou.
“Estamos sentindo dor com a desclassificação, mas antes de mais nada somos são-paulinos, estamos acostumados a superar situações difíceis. Já superamos várias vezes ao longo da nossa história e vamos superar novamente. É difícil falar que a avaliação é boa, mas a avaliação é boa. Obviamente queríamos ter seguido mais na Libertadores e na Copa do Brasil, mas não conseguimos. A Libertadores é fundamental para o nosso planejamento da próxima temporada, então vamos fazer um esforço absoluto para conquistar essa vaga. Mas, somos o primeiro time fora da zona de rebaixamento. Primeiro precisamos crescer, nos afastar da zona de rebaixamento. Se conseguirmos fazer isso, em um segundo momento vamos brigar por uma vaga na Libertadores”, finalizou o dirigente.
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