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O São Paulo trocou o comando técnico e teve na noite de quinta-feira (14) a reestreia de Rogério Ceni, contratado para o lugar de Hernán Crespo. Alguns problemas, contudo, permaneceram no time no primeiro momento, até pelo fato de o novo treinador ter ido ao jogo apenas com um dia desde sua chegada e com um treinamento dado na noite anterior ao empate em 1 a 1 com o Ceará, no Morumbi.
No podcast Posse de Bola #169, Arnaldo Ribeiro afirma que um fator que a nova comissão técnica terá a melhorar no São Paulo é a preparação física, com o time tendo um apagão a partir da metade do segundo tempo. Para o jornalista, este é um problema que faz com que o time corra riscos até o final da temporada.
“O time foi completamente diferente do time do Crespo, taticamente falando, mas em termos de entrega, vontade, foi a mesma coisa e é uma coisa inacreditável. Teve alguns apagões no Morumbi, com 20 minutos do segundo tempo, o time do São Paulo morre, acabou. Se desse para trocar os dez jogadores, teria que trocar”, diz Arnaldo. “O São Paulo tem o pior preparo físico do Brasil e a pior recuperação médica do Brasil, isso é com o Crespo. Com o Rogério, isso não vai se resolver em 2021 e como não vai se resolver em 2021, o São Paulo vai correr risco até o final do campeonato”, completa.
Arnaldo também afirma que a comissão técnica assume o comando do São Paulo ciente de que a briga este ano é para não ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, o que seria a primeira vez na história do clube do Morumbi.
“Tem muita gente brigando contra o rebaixamento. Pela minha projeção, a Chapecoense e o Sport, por conta do tapetão, devem cair, mais por conta do tapetão do que por conta da reação freada depois da derrota para o Cuiabá, e ficam restando duas vagas para uns oito times. Tem oito times ameaçados, inclusive o que não estava ameaçado. O América-MG, agora que perdeu o Vagner Mancini para o Grêmio, pode entrar nessa confusão. Tem o Grêmio, tem o Santos, tem o Atlético-GO, tem o Juventude, tem um monte de gente e tem o São Paulo”, diz Arnaldo.
“O São Paulo do Rogério Ceni, que vai enfrentar o Corinthians na segunda-feira, sabe que hoje joga um campeonato para evitar o rebaixamento. São seis empates seguidos, um recorde, se você empata, você não sai do lugar, e o time, embora tenha criado muito mais do que nas outras partidas, é verdade, também esteve mais vulnerável que em outras partidas. É aquela coisa, não tem mágica, o time criou mais do que vinha criando com o Crespo. Certo. O time proporcionou mais chances ao adversário do que vinha proporcionando com o Crespo”, conclui.
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