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Ataque tricolor tem números abaixo dos de 2019 e 2013, os piores da equipe na competição.
O São Paulo terá que mais do que dobrar os gols marcados na reta final do Brasileiro para não terminar a edição deste ano com o pior ataque do clube na competição desde a implementação do sistema de pontos corridos com 20 equipes, em 2006.
Até agora, em 29 jogos, o time marcou 23 gols, uma média de 0,79 por partida. Terá que fazer pelo menos mais 17 nos nove duelos que restam para superar os números de 2013 e 2019, quando terminou o torneio com 39 gols em 38 jogos, média de 1,03.
O São Paulo terá que elevar a média de gols para 1,88, mais de duas vezes a atual, para isso.
Luciano lamenta chance perdida em São Paulo x Inter — Foto: Marcos Ribolli
Uma missão que parece difícil a uma equipe que, até aqui, só fez mais de um gol em quatro partidas – foram dois gols no Internacional, Athletico-PR e Grêmio, no primeiro turno, e no Atlético-GO, no segundo.
O São Paulo tem o segundo pior ataque do Brasileiro, melhor apenas do que o do Sport, que fez 17 gols. A defesa, ao menos, tem funcionado – são 27 gols tomados, o que gera um saldo negativo, mas suficiente para dar a 12ª posição ao time, com 37 pontos.
Um levantamento do Espião Estatístico, que levou em conta as 28 primeiras rodadas, mostrou que o São Paulo precisava finalizar 13,5 vezes, em média, para fazer um gol.
Na vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, no último domingo, o ataque tricolor teve desempenho pior do que sua média. Foram 20 chutes a gol, só o de Gabriel Sara, no início da partida, entrou.
Nesse confronto, o São Paulo perdeu chances claras, especialmente algumas que caíram nos pés de Rigoni, que poderiam ter dado ao time uma vantagem bem mais confortável no placar.
Aos 41 min do 1º tempo – finalização errada de Emiliano Rigoni do São Paulo contra o Internacional
O desempenho ofensivo melhorou sob o comando de Rogério Ceni, mas ainda não se transformou em muitos gols. Nos quatro jogos com o treinador, foram três gols marcados – contra Ceará, Corinthians e Internacional. Na derrota para o Red Bull Bragantino, o ataque passou em branco.
O argentino Calleri é a esperança de mudar esse cenário. O argentino já marcou três gols desde que voltou e fez oito jogos. Ele se recupera de uma lesão muscular e há a expectativa de que esteja liberado para o duelo contra o Bahia, domingo, na Fonte Nova.
Após folgar na última segunda-feira, o elenco se reapresenta na tarde desta terça para o primeiro treino da semana.
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