GazetaEsportiva
Pedro Nascimento e Pedro de Souza
Um dos principais problemas do São Paulo nesta temporada é o alto número de contusões. Após o título do Campeonato Paulista, o time teve dificuldades para manter as melhores condições físicas e sofreu uma série de desfalques por lesão durante a disputa do Brasileiro sob o comando do técnico Hernán Crespo.
A quantidade de lesionados foi algo que assustou a equipe de preparação física do treinador argentino, à época encabeçada por Alejandro Kohan. Diante do ritmo intenso implementado ao longo do Estadual, os profissionais não esperavam que os jogadores se machucassem com tanta frequência nas partidas seguintes da temporada.
Para tentar solucionar o problema, a preparação decidiu reduzir a carga de intensidade nos treinamentos. Porém, a atitude acabou interferindo no rendimento do São Paulo dentro de campo, de modo que os próprios atletas sentiram a diferença nas atividades e, como consequência, passaram a atuar num ritmo mais baixo, o que dificultou a reação do Tricolor no Brasileirão e resultou na demissão de Crespo e a saída de Alejandro.
Neste cenário, o time do Morumbi busca estabelecer um alinhamento na parte física do elenco nesta reta final de Brasileiro. Agora sob o comando de Rogério Ceni, o São Paulo procura ter menos lesões sem perder a intensidade nas partidas.
Para isso, Ceni trouxe o preparador físico Danilo Augusto para compor sua comissão. A mudança tem surtido efeito e, atualmente, o Tricolor tem apenas três jogadores machucados: Luan (lesão na coxa esquerda), Willian (artroscopia no joelho direito) e Galeano (cirurgia no tornozelo direito).
Com a alteração, o São Paulo vem trabalhando para recuperar as condições dos jogadores e impedir o aumento do número de contundidos, algo essencial para o treinador nas últimas rodadas do Brasileirão. A poucos pontos do Z4 e da nona colocação, o comandante precisará do maior número possível de atletas à disposição para afastar o fantasma do rebaixamento e conquistar a sonhada vaga na Libertadores.
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