GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O São Paulo conta com a saída de alguns atletas do atual elenco para enxugar a folha salarial e poder trazer reforços para 2022. O técnico Rogério Ceni categorizou o plantel tricolor como “desequilibrado” em entrevistas recentes, mas, sem dinheiro para grandes contratações, a diretoria dependerá de uma série da fatores para poder trazer novos nomes.
O São Paulo tem a sexta maior folha salarial do futebol brasileiro, no entanto, ocupa a 13ª colocação do campeonato nacional. Com um desempenho muito aquém das expectativas, a diretoria entende que é preciso uma reformulação, gastar menos e melhor, tarefa difícil para um clube que atravessa uma grave crise financeira.
Joao Rojas e Shaylon já rescindiram seus respectivos contratos com o São Paulo, que eram válidos somente até o fim de dezembro deste ano. William, que se recupera de lesão no joelho direito, também tem vínculo até o último dia de 2021 e não permanecerá, bem como o zagueiro Rodrigo Freitas, cria da base, e o paraguaio Galeano, emprestado pelo Rubio Ñú.
Há outros nomes na “lista de dispensa” do São Paulo. O atacante Eder, que tem contrato até o fim de 2022, não conseguiu se firmar no Tricolor, sofreu com problemas físicos, e pode deixar o clube em caso de uma rescisão amigável. O mesmo vale para Bruno Alves, que perdeu espaço nesta temporada e tem vínculo válido até junho de 2023.
O técnico Rogério Ceni entende que falta ao São Paulo jogadores de velocidade, que atuem pelos lados de campo, para que o time possa ser mais agudo no último terço do campo. Também agradam ao treinador zagueiros técnicos, com bom passe, para que o time não se torne refém de chutões na saída de bola. Para tentar atender aos pedidos de seu comandante, o São Paulo, além de adotar uma postura austera, terá de ser preciso em suas escolhas no mercado.
Vale lembrar que no início do ano o São Paulo conseguiu diminuir parcialmente sua folha cedendo alguns de seus atletas, caso de Tchê Tchê, por exemplo, que foi para o Atlético-MG. O Galo concordou em pagar integralmente o salário do jogador, que fica em Belo Horizonte até maio do ano que vem.
A diretoria pode até diminuir a folha salarial para 2022, mas a renovação de Arboleda é um obstáculo para a contenção de gastos em relação aos vencimentos dos atletas do São Paulo. O zagueiro equatoriano quer uma valorização para assinar um novo vínculo, já que ganha menos que muitos atletas menos utilizados, e já recusou uma proposta para estender seu contrato.
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