GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Durante as férias do elenco o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, admitiu publicamente que Eder não estava nos planos do clube para 2022. Porém, passada a primeira semana da pré-temporada, o atacante ítalo-brasileiro deverá ganhar uma nova oportunidade para mostrar seu futebol.
Eder sofreu com contusões ao longo de 2021. O atacante desembarcou no Morumbi gerando altas expectativas por parte da torcida, já que atuou durante anos no futebol italiano, chegando, inclusive, a disputar uma Eurocopa pela Azzurra, mas não conseguiu corresponder dentro de campo.
Agora, sob o comando do técnico Rogério Ceni, Eder tenta aproveitar a oportunidade de realizar uma pré-temporada completa sendo avaliado pelo comandante tricolor para, quem sabe, se consolidar como uma opção confiável para o ataque, deixando o passo recente de lesões para trás.
“O Eder é um grande jogador, com experiência internacional. Cara que treina sério, que trabalha firme. Ele teve uma sequência de contusões que nunca teve na carreira. Sentimos nos olhos dele que ele está com muita vontade e acredito que ele vai ser uma opção, dependendo de uma avaliação técnica nos campeonatos do primeiro semestre. Acredito que ele ainda vai contribuir com o São Paulo, acreditamos na condição técnica do Eder”, disse o presidente do São Paulo, Julio Casares, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Mas, apesar de toda a dedicação nos primeiros treinos de 2022, Eder não terá vida fácil para conseguir uma vaga no ataque. O atacante terá de concorrer com Calleri, Rigoni, Luciano, Marquinhos, Juan e Nikão, jogadores que, atualmente, aparecem à frente na corrida pela titularidade.
Dois desses jogadores, Marquinhos e Juan, inclusive, são crias da base do São Paulo e devem passar a ter mais espaço nesta janela, até como forma de valorizá-los pensando em uma futura negociação.
“O São Paulo surpreendeu muita gente com essa movimentação interessante que o clube fez no mercado. Foi uma movimentação que primou pela responsabilidade financeira e pela projeção do futuro, mantendo nossos jovens. Ninguém é inegociável, mas o São Paulo só vai vender atletas da base se for muito importante em relação à entrada de recursos”, completou o presidente são-paulino, Julio Casares.
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