Fragilidade na defesa pode abrir espaço para Léo no São Paulo

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GazetaEsportiva

O sistema defensivo do São Paulo vem dando dor de cabeça a Rogério Ceni neste início de temporada. Na última quinta-feira, contra o Red Bull Bragantino, o Tricolor sofreu nada mais, nada menos que quatro gols, expondo uma fragilidade considerável da zaga. Por isso, o retorno de Léo à defesa são-paulina passou a ganhar força entre torcedores.

Contra o Bragantino, Miranda falhou no primeiro gol sofrido pelo São Paulo, entregando a bola de bandeja para Artur abrir o placar em Bragança Paulista. Já no segundo, o capitão tricolor deu muita liberdade para Alerrandro, que recebeu nas costas de Arboleda e, dentro da área, bateu firme para recolocar os donos da casa na frente.

Mas não foi apenas Miranda que falhou na última quinta-feira. O terceiro e o quarto gol do Red Bull Bragantino também foram marcados pela frouxidão defensiva do São Paulo, já que Hyoran, em chute da entrada da área, e Gabriel Novaes, em arremate de primeira após cruzamento, tiveram bastante liberdade para concluir suas respectivas jogadas.

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Léo assistiu todas as lambanças do São Paulo contra o Red Bull Bragantino do banco de reservas. Aliás, o zagueiro tricolor só atuou no jogo de estreia da equipe no Campeonato Paulista, derrota para o Guarani por 2 a 1, fora de casa.

Revelado pelo Fluminense como lateral-esquerdo, Léo se consolidou como zagueiro no São Paulo, sob o comando de Fernando Diniz. Com Hernán Crespo, o jogador foi titular absoluto na zaga ao lado de Arboleda e Miranda, mas perdeu espaço com Ceni, que prefere trabalhar com uma linha defensiva composta por quatro atletas (dois laterais e dois zagueiros).

O próprio Ceni, inclusive, já admitiu que em 2022 o São Paulo não deverá atuar com três zagueiros, sistema que resultou no título paulista do ano passado. Mas, com Miranda ainda longe da forma física ideal, Léo figura como um potencial titular contra o Santo André, na próxima quarta-feira, no Morumbi.

“Não vale a pena [jogar com três zagueiros], porque temos poucos zagueiros. Temos o [Lucas] Beraldo, que subiu [ao profissional] agora, mas é novo, sem experiência. A maioria dos nossos jogadores é de ataque, temos que usar a maioria dos nossos jogadores nesse setor”, disse Ceni.

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