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O técnico Rogério Ceni vive a maior sequência invicta no São Paulo desde que retornou ao clube como treinador, em outubro do ano passado, após a demissão do técnico Hernán Crespo. O ídolo tricolor não perde há quatro partidas, somando três vitórias e um empate.
Após a derrota para o Red Bull Bragantino, por 4 a 3, em Bragança Paulista, o Tricolor embalou no Estadual e venceu Santo André, por 1 a 0, no Morumbi e Ponte Preta, por 2 a 1, em Campinas, empatou sem gols com a Inter de Limeira, em casa, e atropelou o Santos por 3 a 0, em plena Vila Belmiro.
Antes, a maior sequência invicta de Ceni no comando do São Paulo havia acontecido em novembro do ano passado, quando o Tricolor bateu o Palmeiras por 2 a 0, no Allianz Parque, e, no Morumbi, empatou sem gols com o Athletico-PR e venceu o Sport, por 2 a 0.
É verdade que a sequência invicta deste ano foi construída com bastante dificuldade de o time do São Paulo criar boas chances de gol, com exceção do clássico contra o Santos, já que os donos da casa também atacaram em busca do resultado. Mas, nada que abale a convicção de Ceni no trabalho conduzido no CT da Barra Funda.
“O jogo é contra o Santos, dentro da casa do Santos. O Santos é um time gigantesco, também tem obrigação de sair pro jogo, não fica dentro da grande área só se defendendo. O Arsenal fez 43 cruzamentos pra ganhar de 2 a 1 do Brentford. City x Tottenham, o City fez 37, 38 cruzamentos. O Liverpool, até o minuto 53, quando perdia o jogo para o Norwich, tinha 53 cruzamentos. Equipes que jogam em linha baixa faz com que só sobre cruzamentos”, comentou Ceni.
Na próxima quinta-feira, contra o Campinense, em Campina Grande, na Paraíba, o São Paulo fará sua estreia na Copa do Brasil, e Rogério Ceni tem quase que obrigação de ampliar sua sequência invicta no comando da equipe, já que, em caso de uma derrota, o Tricolor será eliminado precocemente, ainda na primeira fase, perdendo a chance de faturar alto com o torneio com a melhor premiação do futebol nacional. Mas, novamente, a tendência é que o Tricolor tenha pela frente um time que priorizará a defesa, colocando à prova o repertório ofensivo são-paulino.
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