Ceni vê Tricolor superior no Choque-Rei e critica médico por gol do rival

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio

O técnico Rogério Ceni saiu satisfeito com o desempenho do São Paulo, apesar da derrota contra o Palmeiras, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Passada a partida, o comandante tricolor elogiou o comportamento de sua equipe contra o atual bicampeão da Libertadores, mas não perdeu o tom crítico, dividindo a responsabilidade do revés até mesmo com um dos médicos do clube, o Dr. Tadeu Moreno.

“Acho que foi um bom jogo, o Palmeiras esteve melhor no início e acho que tivemos a infelicidade do Diego [Costa] tomar aquela bolada no rosto, ter que deixar o campo, e nesse tempo, entrar pelo lado errado do campo, o médico deveria dirigi-lo pela esquerda do campo, já que atua por ali, foi um pouco de desatenção do médico, que tem que estar atento a isso. Mas, nesse momento, com um a menos, tomamos o gol do Palmeiras, que estava melhor”, disse Ceni.

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Depois do gol do Rony, aos nove minutos, o São Paulo foi obrigado a sair para o jogo e aproveitou a postura mais cautelosa do Palmeiras para ganhar campo e dar trabalho ao Weverton em algumas jogadas, sobretudo no segundo tempo, quando o time voltou mais agudo para o gramado.

“Acho que o São Paulo foi superior no restante da partida, teve suas chances, bola na trave, boas defesas do Weverton. Vejo que jogamos uma boa partida, temos que tirar muita coisa positiva desse jogo, lamentar o resultado dentro de casa, derrota em clássico sempre é ruim, mas o comportamento do time é de se ressaltar. Teve chances, não conseguiu. Cedemos poucos contra-ataques, enfrentando um time que é bom em contra-ataque, com jogadores velozes. Uma pena não termos conseguido, no mínimo, esse gol que daria o empate”, prosseguiu.

Rogério Ceni também fez uma comparação entre os clássicos contra o Corinthians, no último fim de semana, e contra o Palmeiras, nesta quinta-feira. O treinador do São Paulo promoveu uma única mudança em seu time de um jogo para o outro, ainda que os rivais tenham estilos distintos, e, apesar do resultado, teve relativo sucesso em sua estratégia.

“Tentamos fazer um jogo parecido contra o Corinthians, apesar das características diferentes dos adversários. Nosso time foi muito parecido com o time que jogamos contra o Corinthians. O que atrapalhou a gente foi a saída do Diego [Costa]. Quando ficamos sem ele, o Pablo baixou para aquela posição. O Rony teve espaço para atravessar, o Arboleda tenta acompanhar, e ainda houve a infelicidade de a bola bater nas costas do Volpi e entrar. Esperamos tomar o gol para depois jogar. É possível jogar contra o Palmeiras, contra o Corinthians. Tentamos jogar para ganhar o jogo, até o minuto final. Mesmo com um jogador a menos, o São Paulo não foi dominado pelo Palmeiras”, concluiu.

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