(Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
O São Paulo entrará em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o São Bento, com um time misto. A opção de Edgardo Bauza deve abrir espaço a Centurión, um dos alvos da torcida tricolor neste início de temporada. Diante do desgaste, o argentino começará como titular pela 12ª vez no ano. É o ultimato?
Bauza se identificou com o jogador desde que chegou ao São Paulo. E não é só por ser compatriota. O comandante foi apresentado com a missão de melhorar o sistema defensivo do Tricolor, característica marcante de seus trabalhos anteriores, como no San Lorenzo e na LDU.
O técnico argentino acredita que uma marcação eficiente começa ainda no campo de ataque. Por isso, os pontas têm a obrigação de acompanhar a descida dos laterais adversários. Na parte tática, Centurión cumpria o que era pedido.
O meia-atacante argentino, porém, foi contratado por causa do poder ofensivo. Por isso, é compreensível ter duas visões tão diferentes em relação ao mesmo desempenho. Como um jogador que é rotineiramente elogiado pelo técnico pode ser tão criticado pelo torcedor são-paulino?
O técnico realmente ajustou sua defesa, o Tricolor passou a ser mais seguro, mas o problema no ataque ficou mais evidente a cada jogo. A pressão sobre Centurión, consequentemente, aumentou. Era indefensável manter como titular um jogador que dificilmente participa de uma boa jogada no ataque.
O meia-atacante teve raros bons momentos na temporada. Um deles foi contra o Mogi Mirim, quando parecia mais confiante em campo, mandou uma bola no travessão, participou de contra-ataques, se aproximou dos meias, mas foi sacado por Bauza no segundo tempo. Inexplicavelmente, em seu melhor momento no ano, foi substituído. Veja o vídeo abaixo.
Centurión perdeu espaço na equipe. Voltou a ser escalado como titular no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, mas seu comandante argentino precisou de apenas 45 minutos para tirá-lo novamente.
A concorrência se fortaleceu. Depois de rodar o elenco em busca de um jogador para os lados que pudesse também ajudar na marcação, Bauza encontrou o veloz Kelvin, que cumpria o papel tático e ainda rendia no ataque.
O concorrente fez o gol de empate contra o Linense, entrou bem contra o Oeste e acabou sendo escalado como titular pela primeira vez na goleada sobre o Trujillanos – quando também balançou as redes.
No mesmo período, Centurión sofreu com uma tendinite no joelho. No tratamento da lesão, viu o garoto Lucas Fernandes cada dia mais à vontade em campo. A imagem do garoto revelado em Cotia, aliás, é completamente oposta à do argentino para a torcida, que tende a valorizar os atletas revelados em casa.
Neste domingo, Centurión entra em campo pressionado. O desgaste com a torcida há muito tempo é evidente. Desta vez, no entanto, o atleta não tem o mesmo respaldo da comissão técnica. Para jogar nas pontas do São Paulo já não basta apenas ajudar na marcação. Seria a última chance?
As vezes eu olho pra garagem e tenho vontade de chorar de desgosto quando eu vejo um C4 VTR q comprei a 2 anos, achando que tava fazendo um baita negócio, e desde então tento vender mas não consigo me livrar dessa praga.
Mas daí, eu lembro do cara que pagou 18 milhões no Centurión e vejo que o negócio que fiz não foi tão ruim.
Estou muito revoltado c/a diretoria do São Paulo, porque não liberaram o Velhugano para participar do jogo Amigos do Romario x Amigos do André Dias.