São Paulo terá viagens longas e jogos na altitude pela fase de grupos da Sul-Americana

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GazetaEsportiva

São Paulo conheceu nesta sexta-feira os seus adversários na fase de grupos da Copa Sul-Americana. São eles o Jorge Wilstermann, da Bolívia, o Ayacucho, do Peru, e o Everton, do Chile, que integram o Grupo D. O Tricolor terá que viajar bastante para seus duelos fora de casa, além de jogar em cidades com altas altitudes.

O Jorge Wilstermann é o clube mais conhecido dos brasileiros. Por Copa Libertadores e Sul-Americana, o time boliviano já enfrentou Corinthians, Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras e o próprio São Paulo. Foi na fase de grupos da edição de 1974, pela principal competição do continente, quando o Tricolor venceu duas vezes – 5 a 0, no estádio do Morumbi, e 1 a 0 na Bolívia.

O rival boliviano é o único que o São Paulo já enfrentou em sua história. E é um dos dois clubes do grupo que jogam em cidades com altas altitudes. O Jorge Wilstermann atua em Cochabamba, que está 2.570 metros acima do nível do mar. O outro rival é o Ayacucho, que é da cidade de mesmo nome, mas que joga em Cuzco, localidade peruana a 3.400 metros de altitude. Já o Everton é da cidade litorânea chilena de Viña del Mar.

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As longas viagens em jogos como visitante também serão um obstáculo para o Tricolor. Para Cochabamba, a distância é de 2.144km. Para Cuzco, a delegação do São Paulo terá que encarar um percurso de 2.887km. E para Viña del Mar, a viagem é de 2.646km.

Após a fase de grupos, o primeiro colocado de cada chave avança às oitavas de final. Os terceiros colocados de cada grupo da Libertadores ganham nova chance e passam a competir na Sul-Americana para completar a etapa.

A final da competição está marcada para o dia 1º de outubro de 2022, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. O campeão fatura, ao todo, 7,8 milhões de dólares (R$ 37,6 milhões).

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